Vizinhança
Minha bola tão novinha
desconhece a vizinhança.
Ela sabe que é só minha
E é pra mim que ela dança.
No quintal ela se esbalda
Com seu riso de esmeralda
Vai e volta, minha bola.
Eu a chuto e ela voa
Como um verde passarinho.
Nós brincamos numa boa,
assim nunca estou sozinho.
Com mais força ontem chutei
Pra ver se ela subia mais.
Subiu mais do que esperei
bem acima dos quintais.
Se perdeu atrás do muro
de um vizinho rabujento.
Já imagino aquele furo
Onde o ar vai virar vento.
Menalton ...
ResponderExcluirFiquei encantada com esse poema infantil.Tudo que se refere a infancia se encontra descrita por você em uma bela narrativa sobre a jornada de uma criança enquanto inocente..
Um ótimo domingo.
Abraços sempre...
Luandabela.