terça-feira, 10 de setembro de 2019

INSTINTO DE NACIONALIDADE

Há cerca de três meses, inciamos aqui a publicação da obra "O Instinto de Nacionalidade – Notícia da atual literatura brasileira", de Machado de Assis.

A decisão foi tomada porque  Menalton considera esse texto fundamental para a formação de todo escritor.

Com o fim de facilitar a leitura, dividimos o texto em pequenos fragmentos que postamos às terças-feiras. 

Hoje chegamos ao décimo terceiro fragmento.  Quem perdeu os doze primeiros pode recuperá-los a seguir:


FRAGMENTO 13

Em resumo, o romance, forma extremamente apreciada e já cultivada com alguma extensão, é um dos títulos da presente geração literária. Nem todos os livros, repito, deixam de se prestar a uma crítica minuciosa e severa, e se a houvéssemos em condições regulares, creio que os defeitos se corrigiriam, e as boas qualidades adquiririam maior realce. Há geralmente viva imaginação, instinto do belo, ingênua admiração da natureza, amor às coisas pátrias, e além de tudo isto agudeza e observação. Boa e fecunda terra, já deu frutos excelentes e os há de dar em muito maior escala.

A Poesia

A ação da crítica seria sobretudo eficaz em relação à poesia. Dos poetas que apareceram no decênio de 1850 a 1860, uns levou-os a morte ainda na flor dos anos, como Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, cujos nomes excitam na nossa mocidade legítimo e sincero entusiasmo, e bem assim outros de não menor porte. P13

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