Na teia do sol

O protagonista deste livro, Na Teia do Sol, é um militante político, aparentemente forçado a se esconder, disfarçado de horticultor, esperando que a repressão se enfraqueça para que possa retomar as rédeas de sua existência. 

Não é só o real aparente que persegue o narrador, de codinome Tito, mas também a enchente de suas memórias – da própria estadia no sítio, da prisão, dos pais, da namorada que deixou para trás, dos companheiros que podem tê-lo traído, do terror de imaginar cenas pelas quais não se sabe se passou ou se passará. É o medo que move e, principalmente, paralisa Tito, assim com a forma que Braff deu ao romance move, paralisa e angustia o leitor, que está diante de um livro que ousa e consegue transformar em literatura viva matéria que parece não estar disponível aos criadores da estação.

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DADOS DO LIVRO (versão impressa):

Título: Na teia do sol
Editora: Planeta do Brasil
Ano: 2004

DADOS DO LIVRO (versão digital):

Título: Na teia do sol
Editora: Primavera Editorial
Ano: 2016

ONDE ENCONTRAR (versão impressa):

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ORELHA (versão impressa):

"Menalton Braff não é um escritor "da moda". Seus livros recusam os problemas mais óbvios do nosso tempo, as explicações fáceis, as formas que seus contemporâneos desgastam com a facilidade de quem troca, todo ano, de computador. De recusa em recusa, Braff segue um caminho próprio e criativo.

O protagonista deste livro, Na Teia do Sol, é um militante político, aparentemente forçado a se esconder, disfarçado de horticultor, esperando que a repressão se enfraqueça para que possa retomar as rédeas de sua existência.

Está alienado de sua vida e não consegue vislumbrar muito bem os motivos que o levaram a esta situação. Cada carro que se aproxima, cada avião que cruza o céu, cada latido do cão que não fala a sua língua, é uma ameaça à sua precária e, mais que isso, falsa liberdade.

Não é só o real aparente que persegue o narrador, de codinome Tito, mas também a enchente de suas memórias - da própria estadiano sítio, da prisão, dos pais, da namorada que deixou para trás, dos companheiros que podem tê-lo traído, do terror de imaginar cenas que não se sabe se passou ou se passará. 

É o medo que move e, principalmente, paraliza Tito, assim como a forma que Braff deu ao romance move, paraliza e angustia o leitor que está diante de um livro que ousa e consegue transformar em literatura viva matéria que parece não estar disponivel aos criadores da estação."

Haroldo Ceravolo Sereza