É a segunda vez que leio o romance de João Guimarães Rosa. Nele, um ex-jagunço, Riobaldo, relata a uma personagem o tempo todo em off as correrias perseguindo e sendo perseguido pelo bando de Hermógenes cruzando rios, escondendo-se nas grotas por todo o norte de Minas Gerais. Riobaldo, apesar de um jagunço, tem preocupações metafísicas que o torturam e não o abandonam. Vida e morte, existência ou não de Satanás estão entre os temas recorrentes dele.
Devo voltar algumas vezes a este blog com frases do Riobaldo.
Para começar, aquela que ele mais repete:
"Viver é muito perigoso". Algumas páginas adiante, ele solta:
"Viver é um descuido prosseguido."
Devo voltar algumas vezes a este blog com frases do Riobaldo.
Para começar, aquela que ele mais repete:
"Viver é muito perigoso". Algumas páginas adiante, ele solta:
"Viver é um descuido prosseguido."
OI Menalton! Ficou muito bom o novo blog... Parabéns.
ResponderExcluirAcabei de ler também esse romance, e destacaria o seguinte trecho (que é uma continuação da frase que você colocou do Riobaldo):
"Viver – não é? – é muito
perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é
que é o viver, mesmo. O sertão me produz, depois me engoliu,
depois me cuspiu do quente da boca..."
genial...
Menalton, se puder, divulgue aqui no blog o curso que você vai dar pelo Tavola e a entrevista realizada com você.
Um abraço!
http://nucleotavola.com.br/literatura/blog/
http://nucleotavola.com.br/literatura/cursos/oficina-de-narrativa-literaria/