A FUGA
Depois de dormir deitano na relva do parque, um pouco mais descansado, o Desconhecido...
Pág. 8 - "Acordou alarmado, olhou dum lado para outro,atônito, com aquele medo de novo a oprimir-lhe o peito. Pôs-se de pé e saiu a andar sem rumo certo."
Pág. 9 - "A carteira pesava-lhe cada vez mais no bolso, e de instante em instante ele lançava um olhar para o relógio." (...) "O ruído do tráfego chegava-lhe amortecido aos ouvidos. Retomou a marcha. Era preciso sair o quanto antes do mato." (...) "Só agora, à luz das lâmpadas que se estendiam num colar em torno do redondel, é que o Desconhecido começou a divisar os vultos humanos camuflados pela sombra zebrada que a pérgula lançava no chão."
(...) O desconhecido avistou um portão japonês e enveredou por ele."
Pág. 10 - "Por fim paro0u à frente dum templo aberto, a contemplar um ventrudo Buda placidamente sentado sobre um tamborete."
(...)
"O Desconhecido foi despertado de sua contemplação por um grito." (...) E as vozes às suas costas - agora eram muitas - faziam-se cada vez mais fortes, e pareceu-lhe que diziam - Pega! Pega! Ele corria sempre, e quanto mais avançava mais nítidos iam ficando a seus ouvidos os ruídos do tráfego. Por fim, com uma repentina sensação de alívio, viu a rua iluminada, o clarão das vitrinas, os faróis dos automóveis, as casas, as calçadas - de novo a cidade. Estava salvo!"
De que ou quem fugia o Desconhecido? Qual era seu lugar?
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