AMEAÇAS
No dia seguinte repetiu as mesmas ameaças que vinha fazendo
há bastante tempo, e que, de início, havia preocupado seus amigos e parentes.
Mas, de tanto ameaçar, seu crédito foi aos poucos encolhendo até que ninguém
mais quis emprestar-lhe o ouvido.
No dia seguinte ele estava muito angustiado por saber que
ninguém mais acreditava na possibilidade de um desastre. Apesar da angústia,
ameaçou ainda uma vez.
Quando percebeu em seu entorno pessoas sorrindo com olhos
oblíquos, ficou arrasado, sem vontade de continuar aquelas cenas ridículas.
A chegada dos bombeiros foi aplaudida por um público cheio
de entusiasmo, mas já não havia o que fazer.
Bom, hein? Coisas de mestre.
ResponderExcluirNão é mesmo?...[nada como o tempo aguando a vaidade de cada um]. Perfeito.
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