Para os que estão chegando agora, informamos que nestas últimas postagens das "Questões" estamos transcrevendo trechos do livro ao lado:
SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. 6ª ed., Coimbra: Livraria Almedina, 1984.
Informamos ainda que, na busca pelo esclarecimento do que seja a linguagem literária, é relevante incluir vários fragmentos, pois não se pode contar com uma simples definição para assunto tão complexo.
O autor, até o ponto onde estamos, fez uma análise sucinta da teoria jakobsoniana das funções de linguagem, onde o moscovita estabelece a função poética. Então inicia uma série de três contestações dessa teoria, estando a primeira postada no número 29 desta série.
Continuemos, então, com a segunda contestação:
Pág. 69 - "b) Como demonstrou Paul Werth, os modelos de paralelismo fónico-gramatical que Jakobson apresenta como específicos da função poética e como factores constitutivos do verso - e sublinhe-se que, para Jakobson, 'o verso implica sempre a função poética' -, além de poderem não possuir nenhum intrínseco valor literário - é possível estabelecer numa medíocre composição poética modelos de paralelismo fónico-gramatical tão ou mais complexos do que aqueles que Jakobson detectou nas suas análises de 'Les chats' de Baudelaire e do soneto 129 de Shakespeare -, podem ocorrer copiosamente em qualquer texto não literário e não versificado."
SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. 6ª ed., Coimbra: Livraria Almedina, 1984.
Informamos ainda que, na busca pelo esclarecimento do que seja a linguagem literária, é relevante incluir vários fragmentos, pois não se pode contar com uma simples definição para assunto tão complexo.
O autor, até o ponto onde estamos, fez uma análise sucinta da teoria jakobsoniana das funções de linguagem, onde o moscovita estabelece a função poética. Então inicia uma série de três contestações dessa teoria, estando a primeira postada no número 29 desta série.
Continuemos, então, com a segunda contestação:
Pág. 69 - "b) Como demonstrou Paul Werth, os modelos de paralelismo fónico-gramatical que Jakobson apresenta como específicos da função poética e como factores constitutivos do verso - e sublinhe-se que, para Jakobson, 'o verso implica sempre a função poética' -, além de poderem não possuir nenhum intrínseco valor literário - é possível estabelecer numa medíocre composição poética modelos de paralelismo fónico-gramatical tão ou mais complexos do que aqueles que Jakobson detectou nas suas análises de 'Les chats' de Baudelaire e do soneto 129 de Shakespeare -, podem ocorrer copiosamente em qualquer texto não literário e não versificado."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
http://twitter.com/Menalton_Braff
http://menalton.com.br
http://www.facebook.com/menalton.braff
http://www.facebook.com/menalton.braff.escritor
http://www.facebook.com/menalton.para.crianças