Ainda sob impacto de palavras
que brotaram na minha língua
quero me desfazer
do que não é feito para carregar
Eu nômade, só preciso do
suficiente
cestas de artesanato para
carregar o pouco
Não quero carregar aquilo que
está desfeito
ruínas encontro no caminho
não preciso levá-las comigo
Minha cesta é só para
emergência
minha mente é só para o agora
A história deixo para aqueles
com quem estive e deixei
saudades
Mas não voltarei
Os pensamentos atropelam a
intuição
que deveria ser contínua
Excesso de informação
trabalho em exagero
para colocar tudo no coração
Mutante que não muda
Escolho: ser nômade que não
volta
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