EM SAPÉ

De João Pessoa a Sapé, gastamos pouco mais de uma hora. O centenário de lançamento do livro de poemas "Eu", de Augusto dos Anjos, estava sendo comemorado. Na foto, da esquerda para a direita, duas escritoras mineiras que se juntaram à comitiva paulista, então, o Avelima, paraibano há muito radicado em São Paulo (revendo as paisagens de sua juventude), o Joaquim Maria Botelho, presidente da UBE, o Edwaldo Arantes, presidente do Instituto do Livro, de Ribeirão Preto, este escrivinhador que vos fala, e o Hersch Basbaun, homem de teatro.
Ao fundo, a parede de uma das casas da antiga fazenda, utilizada pelos grafiteiros especialmente para as comemorações. O busto de Augusto dos Anjos, a casa onde era amamentado pela ama Guilhermmina, uma imagem do tamarindeiro debaixo do qual o menino Augusto costumava brincar e, por fim, a capela onde o autor foi batizado. Tudo isso, que nos vem do século XIX, continua bem conservado nesta espécie de fazenda museu. A prefeitura de Sapé valoriza a memória de seu mais ilustre filho.

NA TERRA DE AUGUSTO DOS ANJOS

A casa onde Guilhermina, a negra 
ama de leite, amamentava Augusto dos Anjos

O primeiro dia do II Encontro de Escritores da Paraíba foi dedicado às comemorações do centenário de lançamento do livro Eu, de Augusto dos Anjos. De ônibus, nos deslocamos até o município de Sapé (uma hora de viagem) onde ficava a fazenda que viu o autor nascer. Na cidade de Sapé, tudo envolvia o nome de seu mais ilustre filho. Depois da visita à fazenda, grande parte dela hoje o museu Augusto dos Anjos, voltamos para Sapé para assistirmos a uma sessão especial da Câmara de Vereadores, e o assunto foi também Augusto dos Anjos.

           

À sombra do tamarindeiro, um cartaz
comemorativo dos cem anos de publicação
do livro Eu, de Augusto dos Anjos.

Em volta deste tronco de tamarindo, 
Augusto dos Anjos, em criança,  costumava brincar