domingo, 2 de dezembro de 2012

NA TEIA DO SOL

INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTA POSTAGEM:

  1. Dados do livro
  2. Preço
  3. Onde encontrar
  4. Comentário
  5. Orelha
DADOS DO LIVRO:

Título: Na teia do sol
Editora: Planeta
Ano: 2004

PREÇO: de R$ 29,90 a R$ 35,00

ONDE ENCONTRAR:

Livrarias:
Livraria Cultura 
Livraria da Folha
Livraria da Travessa

Outras lojas:
Americanas.com
Pontofrio.com


COMENTÁRIO:


Folha de São Paulo (Ilustrada) pág. 2 – 13/11/04

O purgatório da história

MANUEL DA COSTA PINTO

COLUNISTA DA FOLHA

Coincidência ou não, o fato é que, num momento em que são lembrados os 40 anos
do golpe de 64, surgem três romances que têm como epicentro os anos de chumbo: "O
Fantasma de Luis Buñuel", de Maria José Silveira, "Não Falei", de Beatriz Bracher -
obras que tive a oportunidade de comentar nesta coluna "Rodapé"- , e "Na Teia do Sol",
do gaúcho Menalton Braff.

Dentre eles, o livro de Braff é o mais elaborado formalmente. Seus capítulos são jorros
verbais em que o protagonista descreve de modo obsessivo, às vezes alucinado, uma
situação de isolamento extremo, desencadeada pela perseguição política.

ORELHA:

Por Haroldo Seravolo Sereza 


"Menalton Braff não é um escritor "da moda". Seus livros recusam os problemas mais óbvios do nosso tempo, as explicações fáceis, as formas que seus contemporâneos desgastam com a facilidade de quem troca, todo ano, de computador. De recusa em recusa, Braff segue um caminho próprio e criativo.
O protagonista deste livro, Na Teia do Sol, é um militante político, aparentemente forçado a se esconder, disfarçado de horticultor, esperando que a repressão se enfraqueça para que possa retomar as rédeas de sua existência.
Está alienado de sua vida e não consegue vislumbrar muito bem os motivos que o levaram a esta situação. Cada carro que se aproxima, cada avião que cruza o céu, cada latido do cão que não fala a sua língua, é uma ameaça à sua precária e, mais que isso, falsa liberdade.
Não é só o real aparente que persegue o narrador, de codinome Tito, mas também a enchente de suas memórias - da própria estadiano sítio, da prisão, dos pais, da namorada que deixou para trás, dos companheiros que podem tê-lo traído, do terror de imaginar cenas que não se sabe se passou ou se passará.
É o medo que move e, principalmente, paraliza Tito, assim como a forma que Braff deu ao romance move, paraliza e angustia o leitor que está diante de um livro que ousa e consegue transformar em literatura viva matéria que parece não estar disponivel aos criadores da estação."





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