NO TÁXI
O relógio não parava, e abandonaram o parquinho com pressa.
Pág. 55 - "Tomaram um táxi a duas quadras do largo." (...) Achava que ia chover? Se ia! Tinha ouvido falar do crime?
- O do Parque?
- O da mulher esfaqueada.
- Nesse não ouvi falar. Só sei do crime do Parque.
O desconhecido abriu os olhos ao ouvir a palavra Parque.
O mestre interessou-se:
- Como foi?
- Assaltaram um homem e roubaram a carteira, o relógio e um anel...
- Morto a facadas: - perguntou sofregamente o anão.
- O homem não morreu. Levou só uma paulada na cabeça, tonteou e caiu.
- a que horas aconteceu isso?
- Por volta do anoitecer."
As suspeitas aumentam.
"O mestre observava o homem de gris com o rabo dos olhos."
(...)
"- Mais depressa - pediu o mestre. - Tenho um compromisso às onze e meia. Faltam apenas doze minutos."
(...)
"- Pé no fundo! - gritou o corcunda.
A velocidade do automóvel aumentou ainda mais.
- Já estou passando dos noventa. Se um inspetor me pega é capaz de me tirar a carteira.
- Não se impressione - disse o mestre. - Sou da inspetoria do trânsito."
Pág. 57 - "O Desconhecido apertou as fontes com as pontas dos dedos. Fazia-se agora mais agudo o cheiro do corcunda e mais desagradável o contato daquele corpo quente e úmido."
(...)
"- Não lhe prometemos uma grande noite? - murmurou o mestre.
Ao pé duma colina o carro deixou a faixa de asfalto e tomou um caminho calçado de pedras irregulares que subia a encosta. Por fim ewstacou e os três companheiros apearam. O homem da flor olhou o taxímetro:
- Trinta e cinco. - Voltou-se para o corcunda: - Dê cinquenta ao chofer.
- Mestre - protestou o anão - o nosso convidado que pague. Está com a carteira recheada.
- Faça o que eu lhe disse!"
(...)
"Puxando a manga do casaco do Desconhecido, o homúnculo rosnou:
- Você já me devia cem. Agora me deve mais cinquenta.
E soltou uma risada metálica, que encheu o ermo."
Aonde irão os três já quase à meia-noite?
O relógio não parava, e abandonaram o parquinho com pressa.
Pág. 55 - "Tomaram um táxi a duas quadras do largo." (...) Achava que ia chover? Se ia! Tinha ouvido falar do crime?
- O do Parque?
- O da mulher esfaqueada.
- Nesse não ouvi falar. Só sei do crime do Parque.
O desconhecido abriu os olhos ao ouvir a palavra Parque.
O mestre interessou-se:
- Como foi?
- Assaltaram um homem e roubaram a carteira, o relógio e um anel...
- Morto a facadas: - perguntou sofregamente o anão.
- O homem não morreu. Levou só uma paulada na cabeça, tonteou e caiu.
- a que horas aconteceu isso?
- Por volta do anoitecer."
As suspeitas aumentam.
"O mestre observava o homem de gris com o rabo dos olhos."
(...)
"- Mais depressa - pediu o mestre. - Tenho um compromisso às onze e meia. Faltam apenas doze minutos."
(...)
"- Pé no fundo! - gritou o corcunda.
A velocidade do automóvel aumentou ainda mais.
- Já estou passando dos noventa. Se um inspetor me pega é capaz de me tirar a carteira.
- Não se impressione - disse o mestre. - Sou da inspetoria do trânsito."
Pág. 57 - "O Desconhecido apertou as fontes com as pontas dos dedos. Fazia-se agora mais agudo o cheiro do corcunda e mais desagradável o contato daquele corpo quente e úmido."
(...)
"- Não lhe prometemos uma grande noite? - murmurou o mestre.
Ao pé duma colina o carro deixou a faixa de asfalto e tomou um caminho calçado de pedras irregulares que subia a encosta. Por fim ewstacou e os três companheiros apearam. O homem da flor olhou o taxímetro:
- Trinta e cinco. - Voltou-se para o corcunda: - Dê cinquenta ao chofer.
- Mestre - protestou o anão - o nosso convidado que pague. Está com a carteira recheada.
- Faça o que eu lhe disse!"
(...)
"Puxando a manga do casaco do Desconhecido, o homúnculo rosnou:
- Você já me devia cem. Agora me deve mais cinquenta.
E soltou uma risada metálica, que encheu o ermo."
Aonde irão os três já quase à meia-noite?
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