O FUGITIVO DESCOBRE AS MÁQUINAS
Pág. 93 - "Estive lendo os papéis amarelos. Parece-me que distinguir pelas ausências - espaciais ou temporais - os meios de superá-las leva a confusões."
Pág. 94 - "Fica no ar a esperança de que estudarei um meio pelo qual irei até o porão do museu a fim de ver as máquinas."
(...)
"A imortalidade poderá germinar em todas as almas, nas decompostas e nas atuais."
(...)
"É lamentável que Morel tenha escondido a sua invenção nesta ilha. Talvez eu me engane; talvez Morel seja famoso. Senão, como prêmio por comunicar a invenção, eu poderia obter o indevido indulto dos meus perseguidores. Mas, se Morel não o comunicou, algum de seus amigos o terá feito. Contudo, é estranho que não se falasse nisso, quando saí de Caracas."
Pág. 95 - "Consegui vencer a repulsa nervosa que sentia pelas imagens. Não me preocupam. Vivo confortavelmente no museu, livre das marés. Durmo bem, estou descansado e reconquistei a serenidade que me permitiu burlar os meus perseguidores, chegar a esta ilha."
(...)
"Estou me acostumando a ver Faustine sem emoção, como se fosse um simples objeto."
"Ao recolher-se a seu quarto, Faustine fecha a porta. Numa única ocasião não me será possível entrar sem tocá-la: quando Dora e Alec a acompanham."
Pág. 96 - "Na próxima ocasião, vencerei o medo que me resta e entrarei no quarto com Faustine, Dora e Alec.
Passo as outras noites ao lado da cama de Faustine, no chão, sobre uma esteira, e comove-me vê-la descansar, tão alheia ao hábito de dormir juntos que vamos criando."
A vida virtual começa a entrar na compreensão do fugitivo.
Pág. 93 - "Estive lendo os papéis amarelos. Parece-me que distinguir pelas ausências - espaciais ou temporais - os meios de superá-las leva a confusões."
Pág. 94 - "Fica no ar a esperança de que estudarei um meio pelo qual irei até o porão do museu a fim de ver as máquinas."
(...)
"A imortalidade poderá germinar em todas as almas, nas decompostas e nas atuais."
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"É lamentável que Morel tenha escondido a sua invenção nesta ilha. Talvez eu me engane; talvez Morel seja famoso. Senão, como prêmio por comunicar a invenção, eu poderia obter o indevido indulto dos meus perseguidores. Mas, se Morel não o comunicou, algum de seus amigos o terá feito. Contudo, é estranho que não se falasse nisso, quando saí de Caracas."
Pág. 95 - "Consegui vencer a repulsa nervosa que sentia pelas imagens. Não me preocupam. Vivo confortavelmente no museu, livre das marés. Durmo bem, estou descansado e reconquistei a serenidade que me permitiu burlar os meus perseguidores, chegar a esta ilha."
(...)
"Estou me acostumando a ver Faustine sem emoção, como se fosse um simples objeto."
"Ao recolher-se a seu quarto, Faustine fecha a porta. Numa única ocasião não me será possível entrar sem tocá-la: quando Dora e Alec a acompanham."
Pág. 96 - "Na próxima ocasião, vencerei o medo que me resta e entrarei no quarto com Faustine, Dora e Alec.
Passo as outras noites ao lado da cama de Faustine, no chão, sobre uma esteira, e comove-me vê-la descansar, tão alheia ao hábito de dormir juntos que vamos criando."
A vida virtual começa a entrar na compreensão do fugitivo.
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