
A relação entre texto e contexto em “A coleira no pescoço”, de Menalton Braff
(The relationship between text and context in Menalton Braff’s ‘A Coleira no Pescoço’)
Natali Fabiana da Costa e Silva
Faculdade de Ciências e Letras – UNESP – Araraquara/SP
natali_costa@hotmail.com
Abstract. This article analyzes the short story "A coleira no pescoço" by Menalton Braff present in the homonymous book published in 2006 comparing the relation between text and context considered central to literary analysis. The research will bebased on the Sociological Critique of Antônio Candido.
Keyword. sociological critique; relationship between text/context; contemporary
short story
Resumo. O presente artigo pretende analisar o conto “A coleira no pescoço”, de Menalton Braff presente na coletânea homônima publicada em 2006 cotejando a relação estabelecida entre texto e contexto considerada fulcral para a análise literária. A pesquisa fundamentar-se-á na Crítica Sociológica de Antonio Candido.
Palavras-chave. crítica sociológica; relação texto/contexto; conto contemporâneo
1. Introdução
As imbricações texto/contexto, por inúmeras vezes, fizeram parte ou foram execradas
dos estudos literários: estudar o caráter sociológico da arte e da literatura foi sempre e, no
mínimo, causador de polêmicas, pois no campo da crítica, desde Madame de Stäel até nossos
dias, passando por Lukács, Lucien Goldmann e chegando a Antonio Candido, Octavio Ianni e
Alfredo Bosi, as formulações a respeito da relação entre literatura e o fator social passaram
por mudanças, mas algumas vezes suscitaram impasses, os quais nem sempre os teóricos
foram capazes de responder.
Um breve panorama da crítica literária brasileira traz à tona momentos em que esse
tipo de estudo esteve presente no cenário das letras ou em que foi relegado a segundo plano.
Assim, o início do século XX e seus acontecimentos históricos, como o Estado Novo
e a II Guerra Mundial, acenderam tensões ideológicas, que passaram a ser incorporadas à
crítica brasileira. Um exemplo bastante contundente desse cenário foi a preocupação crítica
dos modernistas da Segunda geração que, refletindo sobre o seu contexto social, produziram
obras como A Rosa do Povo (1945), de Carlos Drummond de Andrade; Memórias do cárcere
(1953), de Graciliano Ramos; Poesia liberdade (1947), de Murilo Mendes, entre outros
(BOSI, 2006).
No período do pós-guerra, a crítica engajada de Jean Paul Sartre ganhou força e
levantou a bandeira do intelectual engajado e seu projeto ético e estético. As ideias de Lucien
Goldmann, discípulo de Lukács, marcaram a intensificação dos estudos na área da sociologia
da literatura. Entretanto, o surgimento dos vários formalismos modificou a visão de alguns
teóricos a respeito das críticas de tendências sociais, projetando-as para longe de seus
interesses. Ainda assim, a crítica voltada à preocupação da obra e seu condicionamento social
não perderia espaço nas vozes lúcidas de Antonio Candido, Octávio Ianni ou Alfredo Bosi.
Com esses autores, a crítica sociológica ganhou maior destaque na crítica literária
brasileira. Faz-se necessário esclarecer que, contrariamente aos estudos da sociologia da
literatura, que além de não se basear em critérios estéticos, trata o texto como mero
documento histórico-social e atribui à linguagem uma visão instrumentalista, a crítica
sociológica é uma metodologia que parte do texto literário em primeira instância para
estabelecer uma relação dialética entre texto/contexto fazendo com que um elemento não
subjugue o outro.
Nesse sentido, para Antonio Candido, à crítica sociológica importa o valor estético;
ela atenta-se, destarte, ao estudo interno da linguagem, ou seja, às estruturas narrativas, ao
tempo, ao espaço, ao narrador, às personagens, ao foco narrativo, ao ritmo, imagens, melodia,
etc., mas “não prescinde o conhecimento da realidade humana, psíquica e social, que anima as
obras e recebe do escritor a forma adequada” (CANDIDO, 1997, p.29). Esse tipo de análise
valoriza os fatores internos à obra, mas questiona a importância do elemento histórico-social
dentro dela: quer saber em que medida ele (o fator histórico-social) possui significado para a
economia do texto, ou seja, se ele apenas possibilita o valor estético ou se é determinante dele
(CANDIDO, 1965). A relação que se estabelece nesse tipo de análise é aquela que leva em
conta fatores internos e externos, ou seja, funde texto/contexto para chegar ao equilíbrio, sem
(des)valorizar um ou outro aspecto.
Para Candido (1965), a expressão da sociedade dentro da obra literária não deve ser
entendida como reflexo, fruto ou resultante da preocupação social, e sim como parte da
literatura, não ocupando lugar mais ou menos importante que outros elementos constitutivos
do texto, pois o social, ao ser absorvido pelas estruturas narrativas, torna-se orgânico, como
afirma em Literatura e sociedade:
Quando fazemos uma análise deste tipo, podemos dizer que levamos em
conta o elemento social, não exteriormente, como referência que permite
identificar na matéria do livro a expressão de uma certa época ou de uma
sociedade determinada; nem como enquadramento, que permite situá-lo
historicamente; mas como fator da própria construção artística, estudado no
nível explicativo e não ilustrativo. Neste caso, saímos dos aspectos
periféricos da sociologia, ou da história sociologicamente orientada, para
chegar a uma interpretação estética que assimilou a dimensão social como
fator de arte. Quando isto se dá, ocorre o paradoxo assinalado anteriormente:
o externo se torna interno e a crítica deixa de ser sociológica, para ser apenas
crítica. O elemento social se torna um dos muitos que interferem na
economia do livro, ao lado dos psicológicos, religiosos, lingüísticos e outros
Assim, para a crítica sociológica é importante que a análise da obra não seja legada
nem à categoria de estudo sociológico apenas nem à de estudo estrutural da narrativa. Em
Teoria da literatura e suas fontes, Luiz Costa Lima também alerta a respeito dessa questão, a
fim de que a análise não se converta em “reducionismo sociologizante” ou “reducionismo
formalizante” (2002, p.664).
A crítica sociológica é um método analítico que busca a relação dialética estabelecida
entre fatores internos e externos, portanto com elementos que dialogam entre si. Não se trata
aqui da busca da literatura engajada ou panfletária, nem de listar elementos da sociedade que
participam da obra, tampouco verificar quanto o contexto histórico influencia o autor a ponto
de criar em si a necessidade de escrever sobre determinado assunto; trata-se, na realidade, de
identificar o elo que o autor estabelece entre o condicionamento social, uma vez que ele é
inegavelmente produto social e sua própria criação, única e individual. Dessa forma ele não
considera que a literatura seja simplesmente a expressão da realidade.
Escolher a crítica sociológica como recorte teórico deve-se, portanto, à sua
preocupação estética, que busca unir texto e contexto em uma relação dialética. Partir dos
elementos internos é condição primordial e implica respeito ao texto literário quando o
objetivo é a interpretação da obra de arte.
2. Texto e contexto em “A coleira no pescoço”
O autor contemporâneo Menalton Braff escreve contos e romances. Os dezoito livros¹
publicados até o momento mostram que sua alta produção vem acompanhada do
reconhecimento da crítica literária, haja vista que desde a premiação de À sombra do cipreste
pelo prêmio Jabuti na categoria melhor livro do ano (2000) – ficção, o autor tem sido indicado
e/ou finalista de diversos prêmios, como o próprio Jabuti, o Prêmio São Paulo de Literatura e
Prémio Literário Portugal Telecom de Literatura Brasileira, entre outros.
Autor de uma escrita em que o tempo é interiorizado, seus protagonistas são seres
solitários cujos sentimentos, sensações, impressões e memórias nos são mostrados por meio
de descrições oniscientes ou monólogos interiores. Os heróis braffianos estão em permanente
conflito nos seus locais de trabalho, nos seus relacionamentos, com sua família ou, muitas
vezes, consigo mesmos, no entanto, nem sempre são capazes de agir em prol de uma
resolução e, assim, a inércia do homem frente a uma realidade problemática é tema constante
em sua obra.
As reflexões apontadas pelos narradores (heterodiegéticos nos contos, mas com
focalização interna fixa nos protagonistas) discorrem acerca da inutilidade das ações diante da
impossibilidade de se mudar o mundo. Tais reflexões conduzem ao questionamento da
finalidade das atitudes e, em última instância, da finalidade da vida. Perante essa situação as
personagens acomodam-se em uma postura apática diante de seu desencontro com o mundo, a
resignação instaura-se e o sujeito torna-se frágil, desarticulado, solitário. É na esteira desse
pensamento que se constitui “A coleira no pescoço”, conto que dá nome ao livro, publicado
em 2006.
Nele, atentamos para a rotineira e penosa caminhada de um “velho” e seu cão, também
velho, pela calçada. A caminhada, no entanto, mostra a relação desgastada que esses
personagens nutrem um pelo outro e que foi se acentuando ao longo dos anos. Em seu
decorrer, percurso “interminável” para ambos e durante o qual nem sequer olham-se, recusa,
rancor e repugnância são os únicos elos entre esses dois seres solitários que se odeiam.
É cedo e a cidade ainda dorme; faz frio e o dia está repleto de nuvens “grossas e
leitosas” (BRAFF, 2006, p.10), pois o sol ainda não saíra. Em ambos é visível a dificuldade
física, pois dor e lentidão (as personagens quase não saem do lugar) acentuam a árdua
caminhada que cumprem como um itinerário inevitável: suportam-se apenas. Para o “velho”,
o cão não passa de um peso do qual não se pode desfazer; para o cão, a mágoa pelos castigos
do passado e por sua prisão na coleira não consegue ser superada. Para cada um, o outro é um
fardo, no entanto, estão visceralmente ligados, “acorrentados um ao outro, cumprindo uma
interminável caminhada” (BRAFF, 2006, p.12).
Focalizando igualmente as personagens, o narrador coloca-nos diante de dois
protagonistas em plena crise, haja vista que enxergam suas existências como um destino
penoso a ser cumprido. Sentimentos de ressentimento e angústia, mas também resignação são
evocados:
Nos últimos tempos, chegaram a passar dias, semanas, às vezes, sem a troca
do menor gesto que os ligasse. E isso foi acontecendo aos poucos, sem que
percebessem. O latido rouco do cão já não tinha qualquer significado, e o
ruído desnecessário exasperava o velho, que detinha o poder do castigo.
Então espancava o companheiro, sem dó, para depois ralhar com ele,
exigindo que ficasse quieto. O cão se encolhia todo e soltava uma espécie de
gemido agudo pela boca fechada. Modelavam-se os dois, um pelas rabugices
do outro. Por fim, aprenderam a engolir o próprio rancor em silêncio
(BRAFF, 2006, p.12)
A focalização interna no cão e no velho permite uma leitura intimista e esse recurso
está ligado à memória. É por meio do recurso à memória que, aos poucos, a relação entre
cachorro e dono vai se esclarecendo. O tempo da narração é, portanto, interior, muito ao gosto
proustiano, para quem as lembranças são vividas intensamente no presente, corroborando, no
caso do conto em questão, para os sentimentos que nutrem a relação de ambos. Arnold Hauser
discorre acerca do assunto em História social da arte e da literatura. Para o estudioso a vida
torna-se significativa através da memória, pois:
[...] vivemos nossa experiência com superlativa intensidade não quando
deparamos com homens e coisas na realidade – o ‘tempo’ e o presente dessas
experiências são sempre ‘perdidos’-, mas quando ‘recuperamos’, quando
deixamos de ser atores para ser espectadores de nossa vida, quando criamos
ou nos deleitamos com obras de arte, por outras palavras, quando
recordamos (HAUSER, 1982, p.910)
Desse modo, por mais que a caminhada rotineira seja espacialmente curta, velho e cão
a percebem longa e interminável, pois ela alimenta lembranças rancorosas que são revividas e
reiteram os sentimentos que nutrem mutuamente, trazendo à tona uma narrativa em que a
inviabilidade das relações é tematizada e as amarras da vida não deixam de ser
metaforicamente abordadas: “Há muito, entretanto, havia desistido da liberdade.
Ultimamente, intuíra a existência de correntes menos visíveis e de elos sem forma definida,
mas quase todos muito mais rígidos do que os dentes de um cão” (BRAFF, 2006, p.10).
As amarras e as relações desgastadas expressam-se no andamento da narrativa,
podendo ser vistas por meio do ritmo que Braff imprime ao conto: vagaroso, chegando
mesmo a ser penoso, igualando-se à tentativa de caminhada matinal, repleta de dificuldades e
interrupções.
Percebemos o andamento do ritmo pela espacialidade percorrida. Desde o início a
dificuldade já se mostra presente, pois logo no primeiro parágrafo “O velho parecia fazer um
esforço enorme para puxar o cão ladeira acima [...] cuja cabeça se mantinha o tempo todo
virada de lado, o focinho apontando para a rua. Seu corpo todo era uma recusa tensa e escura
[...]” (BRAFF, 2006, p.09). Ao longo do conto a tentativa de caminhar é sempre suspensa,
primeiro pelo vento que levanta folhas e detritos da rua, em seguida para dar vazão aos
pensamentos do cachorro e depois ainda para a descrição do dia que amanhecia. Só no quarto
parágrafo há uma nova tentativa de caminhada, mas o velho “[...] andou coisa de três passos.
[...] Preso à ponta da corrente esticada, ele [o cão] apenas manteve o equilíbrio: suas patas
tentavam cravar as unhas no ladrilho do passeio, mas era uma tentativa absurda” (BRAFF,
2006, p.10). Em seguida há outra pausa que introduz os pensamentos e sentimentos do cão.
Mais à frente, a tentativa de caminhada recomeça: o “velho” puxa seu “fardo” (BRAFF, 2006,
p.11). Mais dois parágrafos de pausa para a ação reiniciar, mas “As pernas secas do velho,
com seus joelhos gastos, mediam o passeio de quarenta centímetros a cada vez que se moviam
[...]. Depois de avançar meia dúzia de metros, o velho parou, suado, a mão direita espalmada
contra uma parede cinza” (BRAFF, 2006, p.11-12), e a pausa reflexiva ressurge, para apenas
no último parágrafo voltarem a caminhar.
Para além de pausas reflexivas e descritivas, outro exemplo do lento caminhar do
ritmo narrativo constitui-se por meio da repetição de certas consoantes, como acontece com o
“r/rr”: “[...] principalmente quando seus pés encontraram as arestas duras de alguns ladrilhos
salientes, empurrados para cima por raízes grossas que se escondiam debaixo da terra”
(BRAFF, 2006, p.12). Nas repetições, observamos que o “r/rr” é a consoante mais explorada
do texto. É interessante observar como ela, rascante e raspante, segura o próprio movimento.
Este é um exemplo de como a forma, o significante, corresponde ao conteúdo, ao significado,
na obra do autor.
Ademais à aliteração e às pausas como indícios de lentidão do ritmo narrativo,
encontramos ainda outros dois exemplos. Assim, se por um lado a dificuldade de caminhar do
velho e do cão é tematizada do primeiro ao último parágrafo, por outro lado, o abundante
emprego de orações coordenadas que barram a fluidez da oração dentro do parágrafo e o uso
excessivo de vírgulas colaboram para a lentidão do ritmo, promovendo uma sintonia entre
tema e estrutura narrativa, ou melhor, plasmando nas malhas literárias o tema da narrativa,
como prevê Antonio Candido.
“A coleira no pescoço” fala do homem limitado a correntes das quais não se pode
desvencilhar e, em última instância, do fardo de viver diante da impossibilidade de se mudar a
realidade. A focalização interna nas personagens descortina um olhar resignado sobre a vida e
sobre as relações pessoais. A incapacidade de solucionar os problemas faz parte da
mundividência das personagens, para as quais morrer “sufocado pelo cheiro da própria
cabeça” (BRAFF, 2006, p.09) é, então, mera consequência do homem confrontado com sua
realidade externa e interna.
A temática não se expressa apenas no conto, mas é comum a outras obras do autor,
conforme entrevista concedida a Beleboni sobre o livro À sombra do cipreste (1999):
Havia desde início a idéia de que uma das coisas que daria uma certa
unidade temática [ao livro] seria isto: o homem colocado ante o seu limite,
mas falhado. Isso até daria para explicar como resultado, digamos, que
biográfico. Eu vinha de uma situação em que tinha vivido o limite dos meus
sonhos. O limite dos meus sonhos foi, entre outras coisas, o fim do
socialismo real, o fim da União Soviética, o fim do muro de Berlim. Tudo
isso aí – um mundo bipolarizado que nos deixava sempre uma válvula de
escape – ruiu porque de repente o mundo de um pólo só, ou você sonha com
este mundo deste pólo ou seu sonho acabou. Essa situação vivida em 1988 é
que vai ter como fruto mais tarde os contos desse livro. Tudo vai falhando,
essa sensação de que o homem é um ser inviável.” (BELEBONI, 2007, p.
118-119)
Para Benjamin, em Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história
(1994), o romance coloca em cena um herói desorientado, e toda a ação se constitui como
uma procura do que já não se encontra mais na sociedade moderna: um sentido explícito e
reconhecido das coisas. A falta de sentido manifesta-se em Braff pela inocuidade das ações
diante da impossibilidade de se mudar o mundo.
Em “A análise sociológica da literatura”, Teoria da literatura em suas fontes, 2002,
Luis Costa Lima afirma que ao contrário de Marx, que acredita na força do sujeito, Benjamin
o vê como frágil, anônimo, perdido ou desarticulado, tal qual as personagens de Braff, para as
quais a única postura a ser tomada é a apatia frente a uma realidade problemática.
3. Considerações Finais
Para analisar “A coleira no pescoço”, conto que dá nome à obra (2006), utilizamos o
método analítico de Candido, a crítica sociológica. Procuramos estabelecer o vínculo entre
texto/contexto, considerando esses elementos como um amálgama necessário para a economia
do texto literário.
Desse modo, consideramos que os aspectos externos à obra literária, como o social,
são elementos constituintes da narrativa à medida que incorporados à sua estrutura.
Braff consegue, de maneira sutil, alcançar o equilíbrio entre texto e contexto. Em “A
coleira no pescoço” a reunião dos fatores internos e externos à obra revela a subjetividade
humana associada às contingências da sociedade contemporânea. Destarte, o lento ritmo
narrativo lança luz sobre o vagaroso ritmo do cão e do velho que, por sua vez, descortinam
uma realidade repleta de frustrações e do sentimento de impotência frente aos momentos em
que o homem julga ter chegado ao limite de seus sonhos sem conseguir realizá-los, fazendo
da vida um fardo muito pesado.
Notas:
1 As obras publicadas são: Janela aberta (1984), Na força de mulher (1984), À sombra do
cipreste (1999), Que enchente me carrega (2000), Castelos de papel (2002), A esperança por
um fio (2003), Como peixe no aquário (2004), Na teia do sol (2004), Gambito (2005), A
coleira no pescoço (2006), A muralha de Adriano (2007), Antes da meia-noite (2008), Moça
com chapéu de palha (2009), Copo vazio (2010), No fundo do quintal (2010), Mirinda (2010),
Bolero de Ravel (2010) e Tapete de silêncio (2011).
Referências:
BELEBONI, R. C. Traços impressionistas nos contos de Menalton Braff. 2007. 152f.
Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade
Estadual Paulista, Araraquara, 2007.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.
7. ed. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOSI, A. A histórica concisa da literatura. 44. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
BRAFF, M. A coleira no pescoço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
CANDIDO, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965.
______. Formação da literatura brasileira. 8. ed. Belo Horizonte: Itatibaia ltda, 1997. v.1.
HAUSER, A. História social da literatura e da arte. 3. ed. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1982. v.2.
LIMA, L. C. A análise sociológica da literatura. In:______. Teoria da literatura em suas
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