TROPECEI

Tropecei, mas foi sem querer. Estes meninos da EE Profa. Irene Dias Ribeiro, alunos da Maria Inês Justino, leram dois livros meus e durante algum tempo trabalharam o conto com a professora. Produziram mais de 50 contos que juntaram em um livro que foi prefaciado por mim.
Bem, fui convidado para o lançamento do livro: 8h30 do dia 7/12/12. Prometi comparecer.
Acontece que faz cerca de um mês um cãozinho me pareceu tentar o suicídio debaixo do meu carro. Juro que não estava correndo em velocidade excessiva.
O cãozinho não conseguiu seu intento e fugiu correndo e ganindo, talvez pelo susto. Eu, pelo menos, fiquei assustado com o barulho da pancada. Levei o carro a uma concessionária, que inicialmente me disse que o carro ficaria pronto em 3 dias. Mas foi agendado para a semana seguinte. Na semana seguinte, hora e dia aprazados, lá estava eu, feliz da vida. No dia seguinte recebo um telefonema: o estrago tinha sido mais que o dobro do inicialmente verificado. Acionei o seguro, que em dois dias fez a vistoria. Tudo certo, pode começar o conserto.
Então fiquei sabendo que algumas peças de um automóvel só são encontradas na fábrica.
Resumindo a história: amanhã não vou comparecer ao evento. E o carro, se tiver muita sorte, semana que vem fica pronto. Mais de um mês a pé. Só tinha de tropeçar.