Mês de janeiro cheio de preguiça, eu tinha acabado de ler A noite das mulheres cantoras, da Lídia Jorge, e me apeteceu ler O vendedor de passados, do José Eduardo Agualusa, com suas africanidades. Enfim, apesar de suas diferenças, as raízes são comuns.
Tinha passado da página cinquenta quando fui alertado de que o livro do mês de janeiro escolhido pelo grupo de leitura Dom Quixote, de que sou um dos integrantes, era Crime e castigo, de Dostoievski.
Não gosto de procrastinar meus deveres e, apesar de já ter lido, há muitos anos, o livro, me atraquei com o Dostoievski, pois não me restava muito tempo. Hoje estou lendo o capítulo um da Terceira parte, mas nosso encontro, sempre no último domingo do mês, vai ser amanhã. Vou ler até terminar, mas não antes do encontro.
Algumas das anotações que venho fazendo do livro:
a) As descrições levam todas ao ambiente desejado para um crime.
b) A preparação dos estados psicológicos futuros do Rascolhnikov são muito bem articuladas.
c) A estruturação da narrativa é típica do romance do século XIX, com desenvolvimento lógico e linearidade.
d) Discussão sobre moralidade, ouvida por Raskolhnikov entre dois trabalhadores, revela aspectos do que se pode chamar de Darwinismo filosófico.
e) Narrador colado a uma personagem, pois tudo que acontece, acontece sob o olhar de Raskolnicov. Atualmente dá-se a este modo de narrar o nome de Focalização interna fixa.
f) Relativização. Dostoievski foi o coveiro do maniqueísmo romântico, ao relativizar questões como bem e mal. O mesmo Raskolhnikov, capaz de um crime hediondo, comete atos de bondade e grande sensibilidade para o bem.
E agora é esperar pelas visões dos outros leitores com quem vou me encontrar amanhã às 9h.
Tinha passado da página cinquenta quando fui alertado de que o livro do mês de janeiro escolhido pelo grupo de leitura Dom Quixote, de que sou um dos integrantes, era Crime e castigo, de Dostoievski.
Não gosto de procrastinar meus deveres e, apesar de já ter lido, há muitos anos, o livro, me atraquei com o Dostoievski, pois não me restava muito tempo. Hoje estou lendo o capítulo um da Terceira parte, mas nosso encontro, sempre no último domingo do mês, vai ser amanhã. Vou ler até terminar, mas não antes do encontro.
Algumas das anotações que venho fazendo do livro:
a) As descrições levam todas ao ambiente desejado para um crime.
b) A preparação dos estados psicológicos futuros do Rascolhnikov são muito bem articuladas.
c) A estruturação da narrativa é típica do romance do século XIX, com desenvolvimento lógico e linearidade.
d) Discussão sobre moralidade, ouvida por Raskolhnikov entre dois trabalhadores, revela aspectos do que se pode chamar de Darwinismo filosófico.
e) Narrador colado a uma personagem, pois tudo que acontece, acontece sob o olhar de Raskolnicov. Atualmente dá-se a este modo de narrar o nome de Focalização interna fixa.
f) Relativização. Dostoievski foi o coveiro do maniqueísmo romântico, ao relativizar questões como bem e mal. O mesmo Raskolhnikov, capaz de um crime hediondo, comete atos de bondade e grande sensibilidade para o bem.
E agora é esperar pelas visões dos outros leitores com quem vou me encontrar amanhã às 9h.
Assim vou aprendendo de longe. Obrigado. Abraço.
ResponderExcluirAh, Valdemir, mas vale a pena ler. É um marco na literatura universal.
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