sábado, 3 de maio de 2014

O FANTASMA DA SEGUNDONA


E aqui estou em face do meu vigésimo título e com a necessidade de resenhá-lo. Não uma resenha como se costuma encontrar em jornais e revistas, mas uma apresentação sumária do dito cujo.
O fantasma da segundona é o que costumo classificar como um romance juvenil.
O romance nasceu de uma primeira ideia muito antiga e que não tomava forma nítida nem concretude. Essa ideia era a de que sempre se fala dos vencedores, geralmente para exaltar sua força, inteligência, habilidade, enfim, para louvar aqueles que, ou por sorte ou por competência, chegam em primeiro lugar.

Me incomodava um pouco pensar que para cada vencedor existem perdedores em grande quantidade. Me tentava a segunda ideia, ou seja, falar de quem não vence, ou seja, da maioria. Não quis fazer a apologia do derrotado, apenas lançar um olhar de simpatia para quem não chegou na frente.

A história é de um menino, filho de famoso jogador de futebol que conhece dias de declínio, pois a mídia, com a mesma rapidez que forja heróis, destrói como vilões aqueles que ontem nadavam na crista da fama.

O modo como tais problemas são sentidos no lar, os dramas criados e desconhecidos pelo público, foi isso que eu quis dizer com o romance. 

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