quinta-feira, 28 de junho de 2018

INÉDITOS

Esta coluna reúne textos de Menalton Braff sobre seus livros ainda não publicados.


Último domingo de outubro

Conheço autores e algumas obras que não podem esconder que escrevem contos visando à publicação de um livro. Quase sempre existem marcas em seus textos que demonstram a intencionalidade. As personagens que se repetem, a repetição do espaço, os temas, enfim, são muitos os elementos que comprovam a serialidade dos contos. Não é o meu caso. Como poderia ser, nada contra, mas não sei trabalhar assim.

Escrevo contos quando um fato, uma história, um tema me impressionam. Não escrevo pensando na publicação. Essa uma das razões por que meus contos são tão díspares. Já fui acusado de não manter unidade entre eles. Discordo do julgamento. Os contos são produzidos em circunstâncias diversas, com intenções diferentes, buscando o que o Poe chamou de efeito pretendido. E não repito aquilo que pretendo com cada conto.

No livro Último domingo de outubro, há contos ainda que não me convenceram. Acho até que, se um dia tiver de publicar, uns dois ou três precisam ser eliminados. Além disso, o conto que dá título ao livro, precisa passar por alguns reparos. Existem incoerências nele. Mas acho que dá para arrumar.

Estou em negociação com uma editora e me parece que ele vai sair da gaveta.

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