Esta coluna reúne textos de Menalton Braff sobre seus livros inéditos.
MOTIVOS
Uma história conhecida há mais de quarenta anos, que muitas vezes pensei em aproveitar como assunto de um romance. Mas havia óbices a superar, situações que implicavam o conhecimento jurídico/policial que eu não tinha nem tinha onde me abastecer. Mas os principais argumentos do lado humano da história estavam latejando em minha memória. Então resolvi, com a liberdade que a ficção me dá, transformar a história em algo que não ultrapassasse meus conhecimentos e com isso consegui superar as barreiras que me impediam de escrevê-la.
Um operário de alta qualificação aceita o posto do patrão que acaba de morrer. Para tanto, assina contratos, abre conta em banco, assina promissórias, pois a viúva pretendese ausentar do Basil e assistida por seu advogado consegue um negócio senão ótimo, pelo menos razoável. Não tem prejuízo, e se garante em caso de inadimplemência.
O novo patrão, inexperiente, encantado com sua nova situação, e, contrariando a opinião de funcionários administrativos, resolve que precisa ampliar seus negócios. Para tanto, investe o que tem de recurso disponível e toma dinheiro de bancos para chegar aonde sonha chegar.
A visão do novo mundo em que passa a viver é a visão do paraíso recém-atingido. Sem noção do funcionamento econômico/financeiro de uma empresa, briga com seu funcionário que lhe quer vedar alta importância no cofre. “Se está no meu cofre, ele afirma, é meu.”
O desfecho de uma administração assim desastrada é previsível. Sua esposa, uma professora de Ensino Fundamental II, não consegue segurar os ímpetos do marido, por isso desde um bom tempo procura se fixar no emprego como garantia de sobrevivência.
Não sei se um dia vou ter vontade de publicar o romance. Me parece um pouco fraco.
MOTIVOS
Uma história conhecida há mais de quarenta anos, que muitas vezes pensei em aproveitar como assunto de um romance. Mas havia óbices a superar, situações que implicavam o conhecimento jurídico/policial que eu não tinha nem tinha onde me abastecer. Mas os principais argumentos do lado humano da história estavam latejando em minha memória. Então resolvi, com a liberdade que a ficção me dá, transformar a história em algo que não ultrapassasse meus conhecimentos e com isso consegui superar as barreiras que me impediam de escrevê-la.
Um operário de alta qualificação aceita o posto do patrão que acaba de morrer. Para tanto, assina contratos, abre conta em banco, assina promissórias, pois a viúva pretendese ausentar do Basil e assistida por seu advogado consegue um negócio senão ótimo, pelo menos razoável. Não tem prejuízo, e se garante em caso de inadimplemência.
O novo patrão, inexperiente, encantado com sua nova situação, e, contrariando a opinião de funcionários administrativos, resolve que precisa ampliar seus negócios. Para tanto, investe o que tem de recurso disponível e toma dinheiro de bancos para chegar aonde sonha chegar.
A visão do novo mundo em que passa a viver é a visão do paraíso recém-atingido. Sem noção do funcionamento econômico/financeiro de uma empresa, briga com seu funcionário que lhe quer vedar alta importância no cofre. “Se está no meu cofre, ele afirma, é meu.”
O desfecho de uma administração assim desastrada é previsível. Sua esposa, uma professora de Ensino Fundamental II, não consegue segurar os ímpetos do marido, por isso desde um bom tempo procura se fixar no emprego como garantia de sobrevivência.
Não sei se um dia vou ter vontade de publicar o romance. Me parece um pouco fraco.
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