O fragmento abaixo é do romance juvenil Copo vazio, Editado pela FTD, em 2010.
Começamos o almoço muito estranhos um do outro, cada qual concentrado no
seu prato. Pelo menos é como queremos nos mostrar, nossa aparência. Meu
silêncio, enquanto mastigo um bife de fígado, é falso, e eu sei disso. Fico
quieto, mas tenho certeza de que a coroa usou alguma coisa do dinheiro pra
beber. Conheço o cheiro de conhaque. Pode ter sido apenas um cálice, mas isso
significa seu menosprezo por nosso acordo. Na viagem de volta das férias,
conversamos durante quase toda a viagem sobre ela fazer um esforço pra parar de
beber.