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quinta-feira, 28 de junho de 2012

GRUPO DE LEITURA (2)

Como informei aqui no blog ontem, no mês de junho lemos O Processo, de Kafka, e no último domingo, 24/06, tivemos a discussão sobre a obra. Resultado dessa leitura é o texto que publicamos abaixo, produzido por Matheus Arcaro, um dos integrantes do grupo.


O PROCESSO, FRANZ KAFKA

O autor

O mais velho dos seis filhos de um casal judeu, Franz Kafka nasceu em 1883 em Praga (atual República Tcheca). Formou-se em direito em 1906, o que, obviamente facilitou suas abordagens acerca da linguagem judicial, a burocracia, a lei e os processos, temas recorrentes em diversos romances seus. Fato que ilustra a excentricidade do autor é que ele ficou noivo duas vezes da mesma mulher, mas nunca se casou. O caráter autoritário do pai foi perturbador na vida de Franz; uma relação que beirou a insanidade, revelada no texto intitulado “carta ao pai”. Nesta carta, que conta com mais de mais de cem páginas, Kafka explicita toda a sua dor e desabafa sobre cada ato vil do pai. No ano de 1914 ele começou a escrever “O Processo”. Pouco tempo antes, duvidada que ainda escreveria algo relevante, mas assim que o livro tomou forma, observou ao amigo Max Brod: “Adquiri novamente um sentido. Minha vida regular, vazia, insensata de celibatário tem uma justificativa.” Em 1917, Kafka sofreu a primeira crise devido à tuberculose que o mataria sete anos mais tarde, aos 41 anos de idade. Em nenhuma fase da vida deixou de escrever. Certa vez afirmou a Max que tudo o que não era literatura o aborrecia.  Antes de morrer, pediu ao amigo que queimasse todos os seus escritos, o que obviamente não foi feito, uma vez que a maior parte de sua obra foi publicada postumamente.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

GRUPO DE LEITURA

Tatiana
Com mais de dez anos ininterruptos, nosso Grupo de Leitura Dom Quixote continua reunindo-se no último domingo de cada mês.
Data marcada para o mês seguinte, escolha do próximo livro a ser lido, livros de presente para os aniversariantes do mês e o início das discussões a respeito do livro lido.
Ultimamente o critério que adotamos é ler um clássico num mês e um contemporâneo no mês seguinte.
No mês passado, lemos O Processo, de Franz Kafka. Para julho, a indicação coube ao A chave da casa, da Tatiana Salem Levy.
Com este seu primeiro romance, a autora conquistou o primeiro lugar na categoria estreantes do I Prêmio São Paulo de Literatura, concorrendo com escritores de todo o Brasil.