"Minhas mãos dentro do feixe de luz tornam-se translúcidas e revelam o tom encarnado da carne oculta por baixo da pele. Um tom semelhante a uma vibração, talvez um calor. Minhas mãos recolhem a luz que desce pela janela sem queimar coisa alguma. Deixo a mesa do jeito que está, iluminada pelo sol e cheia das marcas do meu desjejum."
Blog de Literatura do escritor Menalton Braff, autor de 26 livros e vencedor do Prêmio Jabuti 2000.
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- A esperança por um fio
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- Copo vazio
- No fundo do quintal
- Na força de mulher
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sábado, 7 de abril de 2012
SELETA DE TRECHOS - BOLERO DE RAVEL (3)
"Minhas mãos dentro do feixe de luz tornam-se translúcidas e revelam o tom encarnado da carne oculta por baixo da pele. Um tom semelhante a uma vibração, talvez um calor. Minhas mãos recolhem a luz que desce pela janela sem queimar coisa alguma. Deixo a mesa do jeito que está, iluminada pelo sol e cheia das marcas do meu desjejum."
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segunda-feira, 26 de março de 2012
POESIA DOS OUTROS
É tarde de colheitas difíceis.
O tempo não esconde
além da janela
a falta de pássaros, de besouros e de cigarras,
É tarde a fora
azul pálida amarela de borboletas empestadas de pó.
É tarde imóvel e sobretudo tarde
seca
como lágrima de peixe pescado.
Pág. 69 do livro O Dragoeiro, de Cristiane Rodrigues de Souza.
Contatos com a autora pelo emeil c_rodrigues17@yahoo.com
O tempo não esconde
além da janela
a falta de pássaros, de besouros e de cigarras,
É tarde a fora
azul pálida amarela de borboletas empestadas de pó.
É tarde imóvel e sobretudo tarde
seca
como lágrima de peixe pescado.
Pág. 69 do livro O Dragoeiro, de Cristiane Rodrigues de Souza.
Contatos com a autora pelo emeil c_rodrigues17@yahoo.com
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Menalton
às
08:58
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quinta-feira, 22 de março de 2012
FRAGMENTO DO CONTO À SOMBRA DO CIPRESTE
“Mesmo de olhos fechados, eu sei que as cortinas vão balançar brandamente, agora, e que a sombra do cipreste, então, vai descer pela janela para aparecer com timidez no tapete, rastejante. Todos os dias, depois do almoço, quase perco o fôlego, de prazer e susto, ao vê-la chegar.”
(À Sombra do Cipreste)
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