segunda-feira, 26 de março de 2012

POESIA DOS OUTROS

É tarde de colheitas difíceis.
O tempo não esconde
além da janela
a falta de pássaros, de besouros e de cigarras,
É tarde a fora
azul pálida amarela de borboletas empestadas de pó.
É tarde imóvel e sobretudo tarde
seca
como lágrima de peixe pescado.

Pág. 69 do livro O Dragoeiro, de Cristiane Rodrigues de Souza.
Contatos com a autora pelo emeil c_rodrigues17@yahoo.com

3 comentários:

  1. Caro Menalton, muito obrigada pela postagem do poema! É uma honra ter meu texto aqui!
    Abraços,
    Cristiane

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  2. Quando a força do conteúdo se expressa, o poema explode em potencialidades infindas. Que impacto belo dentro de um cenário triste!
    A palavra, de fato, transcende a realidade e tira dela um golpe certeiro no leitor.
    Menalton, grata surpresa essa Cristiane.

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  3. Que bom que gostou do poema, Vitor.
    Abraços!

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