É tarde de colheitas difíceis.
O tempo não esconde
além da janela
a falta de pássaros, de besouros e de cigarras,
É tarde a fora
azul pálida amarela de borboletas empestadas de pó.
É tarde imóvel e sobretudo tarde
seca
como lágrima de peixe pescado.
Pág. 69 do livro O Dragoeiro, de Cristiane Rodrigues de Souza.
Contatos com a autora pelo emeil c_rodrigues17@yahoo.com
O tempo não esconde
além da janela
a falta de pássaros, de besouros e de cigarras,
É tarde a fora
azul pálida amarela de borboletas empestadas de pó.
É tarde imóvel e sobretudo tarde
seca
como lágrima de peixe pescado.
Pág. 69 do livro O Dragoeiro, de Cristiane Rodrigues de Souza.
Contatos com a autora pelo emeil c_rodrigues17@yahoo.com
Caro Menalton, muito obrigada pela postagem do poema! É uma honra ter meu texto aqui!
ResponderExcluirAbraços,
Cristiane
Quando a força do conteúdo se expressa, o poema explode em potencialidades infindas. Que impacto belo dentro de um cenário triste!
ResponderExcluirA palavra, de fato, transcende a realidade e tira dela um golpe certeiro no leitor.
Menalton, grata surpresa essa Cristiane.
Que bom que gostou do poema, Vitor.
ResponderExcluirAbraços!