Mostrando postagens com marcador teatro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador teatro. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de janeiro de 2018

MENALTON NO BLOG DO TATARITARITATÁ

Esta semana recebemos de Luiz Alberto Machado* um link do Blog do Tataritaritatá, de sua autoria.

Para quem não sabe, Tataritaritatá é uma rádio online 24 horas, que reúne música e informações sobre teatro, literatura e pesquisas de Luiz Alberto, especialmente na área de Neurociência.

Na área de literatura, o blog posta comentários de livros e informações sobre autores. Menalton Braff teve seu trabalho citado em uma das edições. 


*LUIZ ALBERTO MACHADO é cantautor, radialista e pesquisador nas áreas das Neurociêcias ligadas à Educação, Direito e Psicologia. É autor de livros publicados de poesias, infantis, ficção, literatura de cordel, peças teatrais e de pesquisa. Realiza shows, palestras, oficinas, recreações, contação de história e participa de grupos de pesquisa, debates e congressos nas áreas de atuação.LUIZ ALBERTO MACHADO é cantautor, radialista e pesquisador nas áreas das Neurociêcias ligadas à Educação, Direito e Psicologia. É autor de livros publicados de poesias, infantis, ficção, literatura de cordel, peças teatrais e de pesquisa. Realiza shows, palestras, oficinas, recreações, contação de história e participa de grupos de pesquisa, debates e congressos nas áreas de atuação.

























domingo, 19 de novembro de 2017

ORELHA

Esta coluna, de modo geral, reúne orelhas de livros e resenhas escritas por Menalton Braff. A postagem de hoje, no entanto, traz um comentário ao espetáculo "Auto da Barca do Inferno", dirigido por Jair Correia, montada com o texto original de Gil Vicente.  
Gil Vicente não morreu

Quando se assiste a um espetáculo cercado dos maiores cuidados em sua produção e respeitando em todos os detalhes as intenções do autor, quando se assiste a um espetáculo assim é que se percebe como e por que um grande autor é grande porque é eterno. Gil Vicente, na montagem do grupo Fora do Sério, com a direção de Jair Correia, está inteiro, está vivo com tudo que lhe foi mais caro.

Mas enfim, quem foi Gil Vicente? Em 1502, um ourives do palácio foi prestar sua homenagem ao infante que acabava de nascer, o futuro rei D. João III. Especialmente para essa ocasião, escreveu o Auto da visitação, peça também conhecida como Monólogo do vaqueiro, apresentando-a na câmara da rainha, que permanecia em resguardo. O sucesso foi tal que daí para a frente o ourives Gil Vicente teria de acumular suas funções de Mestre da Balança com a produção de 44 peças entre autos e farsas que escreveu até 1536.

Gil Vicente foi um moralista, no sentido de que escrevia suas peças com o objetivo de, expondo os

domingo, 25 de junho de 2017

ESPIANDO POR DENTRO

Esta coluna reúne análises literárias elaboradas por Menalton Braff e publicadas originalmente em seu site. A obra analisada na postagem de hoje é "O Noviço", de Martins Pena, considerado o maior teatrólogo brasileiro do século XIX. A peça foi escrita em 1845 e é encenada até hoje.

Livro Analisado: O Noviço
Autor: Martins Pena

Preparação: Prof. Menalton Braff

A obra

1o. Ato

Apresentação do tema e introdução dos conflitos.

Tema:

O mal é sempre castigado

Conflitos:

Ambrósio, um espertalhão, abandona a esposa no nordeste e casa-se novamente no Rio de Janeiro com Florência, viúva rica. Para ficar com toda a fortuna de Florência, convence a esposa a encaminhar para a vida religiosa tanto a filha, Emília, como o filho, Juca. Para seu azar, existe na família um sobrinho de Florência, Carlos, também herdeiro, que depois de ser posto à força no

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

VESTIDO DE NOIVA

Caros amigos que têm seguido este blog e esperaram pelo Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues. Antes de Noite, Erico Verissimo, eu tinha prometido selecionar e comentar trechos da peça. Li a peça toda e cheguei à conclusão de que não se prestava, como os textos narrativos, a uma fragmentação, como vinha fazendo.
Resta-me, como obrigação, um pequeno comentário a respeito do texto lido. A peça é inovadora (encenada pela primeira vez em 1943) em vários sentidos. Sua maior revolução, contudo, é na estrutura. O autor joga com três planos (realidade - momentos de um hospital e dad redação de um jornal, logo após um acidente; memória - momentos antes de um casamento, retratando um conflito familiar - duas irmãs querendo o mesmo homem; alucinação - contracenam Adelaide - uma das irmãs, a noiva - e uma prostituta morta quarenta anos antes do nascimento de Adelaide, e em cujo diário esta se inspira). O jogo de luz, que varia de plano a plano é que conduz a narrativa.
O tema da traição, com ou sem adultério, recorrente na obra do autor, é também um tema fora dos padrões da época.

Já encomendei A invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares. Talvez seja o próximo livro a ser comentado neste blog.