quarta-feira, 28 de março de 2018

CANTIGAS DE AMIGOS

(Poema de Alfredo Rossetti)


ocaso morno
um verso passa e não me leva junto
som seco de fúria tira de toda via a isenção do medo
a noite embrenha-se além de onde estaria
e derruba estacas
um doce sorriso
(que imantava outros)
fica escuro – seca
parece que há noites que rejeitam tardes
de sonoridade plena

- pequeno verso viajor,
que sejas no mínimo arraiado e carrossel

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