quinta-feira, 8 de março de 2012

A INVENÇÃO DE MOREL (2)

Jorge Luis Borges
Nada melhor, para iniciarmos as postagens de fragmentos de A invenção de Morel, de Adolfo Bioy Casares, do que trechos do Prólogo escrito por Jorge Luis Borges para esse romance em sua primeira edição, de 1940.

(A edição utilizada neste trabalho é da Editora Rocco, não vem numerada, e saiu em 1986.)

Pág. 7 - "Por volta de 1882, Stevenson observou que os leitores britânicos desdenhavam um pouco as peripécias e achavam ser prova de grande habilidade escrever uma novela sem argumento ou com argumento inifinitesimal atrofiado."

Pág. 8 - "A novela de aventuras, em troca, não pretende ser uma transcrição da realidade: é um objeto artificial, que não sofre nenhuma parte injustificada."
Pág. 9 - "Nestas páginas, Adolfo Bioy Casares resolve com felicidade um problema talvez mais difícil. Desenvolve uma Odisseia de prodígios que não parecem admitir outra clave que não a da alucinação ou a do símbolo, e decifra-os plenamente mediante um único postulado fantástico, mas não sobrenatural."
Pág. 10 - "Discuti com o seu autor os pormenores da trama; reli-a. Não me parece imprecisão ou hipérbole classificá-la de perfeita."

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