segunda-feira, 12 de março de 2012

POESIA INFANTIL (4)


Meu relógio de verdade

O Papai-Noel me deu

um relógio de verdade,

que agora é todinho meu -

não aceito sociedade.





De manhã, quando levanto,

primeira coisa que eu faço:

olho as horas e me encanto

com meu relógio no braço.


 
E depois, durante o dia,

fico olhando a toda hora

o mostrador - que alegria -

lugar em que o tempo mora.

Passo a mão pela cabeça,

ergo o pulso, me exibindo.

Tomara que ele apareça,

pois eu acho que ele é lindo.



Mas então de tanto olhar

o dia todo em fatias

meu tempo deu de encurtar

por trás destas grades frias.

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