Santiago já luta com o espadarte pela segunda noite.

Pág. 83 - "Quando já estava na popa, voltou-se de maneira que a mão esquerda suportasse o peso da linha nos ombros e puxou a faca com a mão firme. As estrelas estavam agora muito brilhantes e via o golfinho com facilidade. Enterrou-lhe a faca na cabeça e puxou-o mais para junto de si. Pôs um pé em cima do peixe e fendeu-o rapidamente, da cabeça à cauda. (...) Lá dentro encontrou dois peixes-voadores. Estavam frescos e duros e o velho estendeu-os na coberta, atirando as tripas e as barbatanas para o mar. (...) O velho esfolou um dos lados do peixe, segurando com um pé a pisar-lhe a cabeça. Depois voltou-o e esfolou o outro lado cortando duas tiras laterais da cabeça à cauda."
Estava pronta sua refeição.
Pág. 84 - "De volta à proa, estendeu os dois filés na coberta com os peixes-voadores dispostos ao lado.(...) A corrente estava mais fraca e, à medida que esfregava a mão de encontro ao casco da canoa, pequenas partículas fosforescentes flutuavam na água e eram arrastadas para a popa do barco.
- Ou já está cansado ou então está repousando, disse o velho."
(...)
"' Se eu fosse inteligente teria espalhado água pelo convés duranto todo o dia, e ela, secando, deixaria um pouco de sal..."
(...)
Pág. 85 - "'Mesmo que durma só vinte minutos ou meia hora, já é muito bom.' Curvou-se para a frente com a linha a suportar-lhe o peso do corpo e, com a pressão quase toda sobre a mão direita, adormeceu."
Sonhou com porcos-marinhos, depois sonhou que estava na aldeia, deitado em sua cama.
Pág. 86 - Mais tarde começou a sonhar com as longas praias amarelas e viu o primeiro leão sair da floresta na escuridão da noite; depois apareceram os outros leões e o velho apoiou o queixo na madeira da proa do navio que estava ancorado ao largo, na brisa da noite, e ali ficou à espera de ver mais leões, sentindo-se feliz e confortado."
"Acordou com uma sacudida do pulso direito que bateu no rosto e com a linha a queimar-lhe a mão direita. (...) A mão esquerda, que estava suportando toda a pressão, sangrava abundantemente. Olhou para os rolos de reserva e viu que estavam desenrolando suavemente sem se enredarem. Nesse momento o peixe saltou abrindo uma enorme caverna no oceano e depois tornou a cair pesadamente. Depois saltou outra vez e outra vez ainda, com o barco avançando a grande velocidade embora a linha estivesse a correr para o mar, também a grande velocidade."
Pág. 87 - "' Era disto que estávamos à espera', pensou. 'Vamos ao trabalho, pois. Fá-lo pagar pela linha. Fá-lo pagar.'"
(...)
"A linha corria e corria para o mar, mas já estava a abrandar e a fazer com que o peixe pagasse por cada centímetro de linha que lhe dava. Agora conseguia levantar a cabeça de debaixo da proa e libertar-se um pouco da pressão que o esmagava de encontro à amurada."
"'Sim', pensou o velho. 'Agora que já saltou mais de uma dúzia de vezes e encheu de ar os sacos ao longo do dorso, jã não poderia ir morrer no fundo, de onde eu jamais poderia içá-lo. Dentro em pouco começará a descrever círculos e depois tenho de começar a manobrá-lo."

Pág. 83 - "Quando já estava na popa, voltou-se de maneira que a mão esquerda suportasse o peso da linha nos ombros e puxou a faca com a mão firme. As estrelas estavam agora muito brilhantes e via o golfinho com facilidade. Enterrou-lhe a faca na cabeça e puxou-o mais para junto de si. Pôs um pé em cima do peixe e fendeu-o rapidamente, da cabeça à cauda. (...) Lá dentro encontrou dois peixes-voadores. Estavam frescos e duros e o velho estendeu-os na coberta, atirando as tripas e as barbatanas para o mar. (...) O velho esfolou um dos lados do peixe, segurando com um pé a pisar-lhe a cabeça. Depois voltou-o e esfolou o outro lado cortando duas tiras laterais da cabeça à cauda."
Estava pronta sua refeição.
Pág. 84 - "De volta à proa, estendeu os dois filés na coberta com os peixes-voadores dispostos ao lado.(...) A corrente estava mais fraca e, à medida que esfregava a mão de encontro ao casco da canoa, pequenas partículas fosforescentes flutuavam na água e eram arrastadas para a popa do barco.
- Ou já está cansado ou então está repousando, disse o velho."
(...)
"' Se eu fosse inteligente teria espalhado água pelo convés duranto todo o dia, e ela, secando, deixaria um pouco de sal..."
(...)
Pág. 85 - "'Mesmo que durma só vinte minutos ou meia hora, já é muito bom.' Curvou-se para a frente com a linha a suportar-lhe o peso do corpo e, com a pressão quase toda sobre a mão direita, adormeceu."
Sonhou com porcos-marinhos, depois sonhou que estava na aldeia, deitado em sua cama.
Pág. 86 - Mais tarde começou a sonhar com as longas praias amarelas e viu o primeiro leão sair da floresta na escuridão da noite; depois apareceram os outros leões e o velho apoiou o queixo na madeira da proa do navio que estava ancorado ao largo, na brisa da noite, e ali ficou à espera de ver mais leões, sentindo-se feliz e confortado."
"Acordou com uma sacudida do pulso direito que bateu no rosto e com a linha a queimar-lhe a mão direita. (...) A mão esquerda, que estava suportando toda a pressão, sangrava abundantemente. Olhou para os rolos de reserva e viu que estavam desenrolando suavemente sem se enredarem. Nesse momento o peixe saltou abrindo uma enorme caverna no oceano e depois tornou a cair pesadamente. Depois saltou outra vez e outra vez ainda, com o barco avançando a grande velocidade embora a linha estivesse a correr para o mar, também a grande velocidade."
Pág. 87 - "' Era disto que estávamos à espera', pensou. 'Vamos ao trabalho, pois. Fá-lo pagar pela linha. Fá-lo pagar.'"
(...)
"A linha corria e corria para o mar, mas já estava a abrandar e a fazer com que o peixe pagasse por cada centímetro de linha que lhe dava. Agora conseguia levantar a cabeça de debaixo da proa e libertar-se um pouco da pressão que o esmagava de encontro à amurada."
"'Sim', pensou o velho. 'Agora que já saltou mais de uma dúzia de vezes e encheu de ar os sacos ao longo do dorso, jã não poderia ir morrer no fundo, de onde eu jamais poderia içá-lo. Dentro em pouco começará a descrever círculos e depois tenho de começar a manobrá-lo."
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