ARTHUR CARLOS MAURÍCIO PESTANA DOS SANTOS, ou apenas PEPETELA, como assina suas obras, nasceu em Benguela, Angola em 1941. Aos 17 anos foi para Lisboa a fim de estudar, envolvendo-se na luta pela independência de seu país.
Após a vitória, Pepetela, formado em sociologia, ocupou cargos ministeriais importantes em Angola, antes de se dedicar ao magistério.
A partir de 1983 abandonou a política para dedicar-se à literatura, tendo produzido vasta obra de ficção.
Em 1997 foi laureado com o Prêmio Camões, considerado o mais importante prêmio literário em língua portuguesa.
Este romance, Parábola do Cágado Velho, do qual, a partir de hoje, publicaremos fragmentos e comentários, mais daqueles do que destes, assim começa em sua
Pág. 7 - " INVOCAÇÃO
Suku-Nzambi criou aquele mundo. Aquele e outros, todos os mundos.
Suku-Nzambi, cansado, se pôs a dormir. E os homens saíram da Grande Mãe Serpente, a que engole a própria cauda. "
Na orelha do livro, assinada pelo próprio autor, assim ele se manifesta:
"Falo duma terra que não existe.
Os rios, as montanhas, as chanas podem ter nomes de Angola. Mas a sua disposição no espaço foi subvertida por qualquer força dos espíritos, nada está onde devia. Sou impotente contra a vontade dos espíritos."
Eis mais um escritor africano. Mia Couto, também africano, já é entre nós um escritor popular, mercê de sua confessada influência de Guimarães Rosa, o que nos torna parentes. Apresentamos, agora, Pepetela, menos popular, mas considerado um dos maiores expoentes da nova literatura da África. Seu mundo mágico, as tradições, as aldeias perdidas na floresta, as crenças, eis a matéria-prima de Pepetela.
Após a vitória, Pepetela, formado em sociologia, ocupou cargos ministeriais importantes em Angola, antes de se dedicar ao magistério.
A partir de 1983 abandonou a política para dedicar-se à literatura, tendo produzido vasta obra de ficção.
Em 1997 foi laureado com o Prêmio Camões, considerado o mais importante prêmio literário em língua portuguesa.
Este romance, Parábola do Cágado Velho, do qual, a partir de hoje, publicaremos fragmentos e comentários, mais daqueles do que destes, assim começa em sua
Pág. 7 - " INVOCAÇÃO
Suku-Nzambi criou aquele mundo. Aquele e outros, todos os mundos.
Suku-Nzambi, cansado, se pôs a dormir. E os homens saíram da Grande Mãe Serpente, a que engole a própria cauda. "
Na orelha do livro, assinada pelo próprio autor, assim ele se manifesta:
"Falo duma terra que não existe.
Os rios, as montanhas, as chanas podem ter nomes de Angola. Mas a sua disposição no espaço foi subvertida por qualquer força dos espíritos, nada está onde devia. Sou impotente contra a vontade dos espíritos."
Eis mais um escritor africano. Mia Couto, também africano, já é entre nós um escritor popular, mercê de sua confessada influência de Guimarães Rosa, o que nos torna parentes. Apresentamos, agora, Pepetela, menos popular, mas considerado um dos maiores expoentes da nova literatura da África. Seu mundo mágico, as tradições, as aldeias perdidas na floresta, as crenças, eis a matéria-prima de Pepetela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
http://twitter.com/Menalton_Braff
http://menalton.com.br
http://www.facebook.com/menalton.braff
http://www.facebook.com/menalton.braff.escritor
http://www.facebook.com/menalton.para.crianças