segunda-feira, 4 de novembro de 2013

LEIA O CAPÍTULO 3 DO E-BOOK COLETIVO E PARTICIPE DA ELABORAÇÃO DO QUARTO CAPÍTULO

Iniciamos, neste momento, a elaboração do quarto capítulo do e-book coletivo do projeto "Uma história. várias mãos".  

Se você já participou de algum capítulo anterior, basta enviar seu texto. Os que iniciarem agora, devem anexar uma cópia da carteira de (frente e everso) identidade .

Antes de começar a escrever, leia o regulamento e os três capítulos iniciais.

Boa sorte.




Capítulo 3

            Marina suspirou e ficou contemplando o teto. Como queria falar com Ricardo! não falara com ele o dia inteiro. Então, a irmã de Marina entrou no quarto.
            − Pensando na vida, Mari?
            − Mais ou menos. Tô um pouco preocupada com o Ricardo. Sabe, ele andou muito estranho, hoje eu fui falar com ele, mas o garoto simplesmente saiu correndo para a sala de aula.
            − Mas esse menino, o Ricardo, sempre fala com você?
            − Caramba, você não sabe mesmo nada sobre mim, né? Ele é meu melhor amigo − riu.
            Mas a campainha tocou. A irmã de Marina olhou pela janela do quarto e disse apenas:
            − Visita. E pelo jeito, é pra você.
            Marina desceu as escadas e se animou. Logo pensou: “é o Ricardo”. Abriu a porta e se deparou com o filho do padeiro do bairro, o Vítor, com um moletom de uma banda de rock.
            − Ah, oi, Vítor − disse Marina, um pouco desanimada.
            − Oi, Mari. Que foi, não tá feliz em me ver? − perguntou com uma voz falsamente magoada.
            − Ah, não, não é isso, é que eu estava esperando outra pessoa.
            − Quem? − perguntou o garoto rapidamente.
            − Hum... ninguém especial. Diga.
            −  Vai sair no fim de semana?
            −  Vou sim, vou para um sítio com... amigos – respondeu Marina, pensando em Ricardo e Ronaldo.
            − É... que pena. Fica bem − disse Vítor, abraçando a menina.
            − Valeu. Tchau.
            Vítor virou as costas, mas parou na calçada. Virou para Marina, sorrindo, e disse:
            − Cuidado lá no sítio, e também com seus amigos. Eu... ah, deixa pra lá. Beijo.
            Marina revirou os olhos, bateu a porta e subiu para o quarto. Deu uma olhada na janela e viu Vítor andando em direção à padaria, com as mãos no bolso. Virou-se para a irmã, que estava jogando no celular em cima da cama.
            − Ah, que garoto doido!

            A irmã riu, e então Marina se juntou a ela para jogar no celular, pensando que, em breve, receberia uma mensagem amiga de Ricardo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

http://twitter.com/Menalton_Braff
http://menalton.com.br
http://www.facebook.com/menalton.braff
http://www.facebook.com/menalton.braff.escritor
http://www.facebook.com/menalton.para.crianças