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GÊNESE
Busco na palavra sua unção,
labirinto de paradoxos,
onde mergulho
feito escafandrista num garimpo de im
possibilidades.
Território de invenções,
ela me estende a ponte
entre o sagrado
e o profano
Em cada manhã
rompe com sua insistência de rio
e sua
pontualidade solar.
Meticuloso engenho do verbo
que se faz silêncio
ou boato
Rumino sua nudez
ou desvelo as suas rugas.
Entre a fuga
e os deslizes
o poema vinga
rosa
intimorata perfurando o asfalto
Nutre-me do que é míngua
recicla-me do que é sangue.
Maravilha.
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