Os crisântemos
são flores
de um amarelo
tão vivo ,
Deu-lhes contornos
de tempestade ,
De ondas ,
A tinta
amarela escorreu pela
sua boca
Os crisântemos
não têm perfume
Seria o perfume
do mel enterrado nas tumbas ,
Dos gomos
de uma fruta viscosa ,
Dos solos
que desprendem pequeninas chamas de fogo .
Os crisântemos
parecem de veludo ,
De escamas ,
De unhas
mortas;
Se os desfolhamos
Cai uma chuva
amarela ,
E olhos
doces .
Dão um
ar de glória ,
Iluminam o caminho
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