terça-feira, 17 de julho de 2018

INÉDITOS

Nesta coluna, Menalton Braff apresenta os livros que escreveu e ainda não publicou.

O menino alado

Na verdade nunca me senti competente para poesia infantil. Nem mesmo a prosa infantil me vai muito bem. Acontece que um dia uma amiga escritora lançou uma proposta a um grupo de escritores do qual eu fazia parte. E o repto era para que cada um produzisse cerca de dez poemas infantis e isso daria um livro. 

Fui pra casa pensando na minha infância. O que poderia haver nela que produzisse poesia? Concluí que nada teria interesse poético. Mas aí me veio aquela ideia da pandorga, com seus diversos nomes e comecei a escrever. Nascia meu primeiro poema infantil, aquele de onde tirei o título Um menino alado.

Depois vieram outras ideias: a família, o entorno da casa, um cãozinho de estimação, o presente etc. Fui escrevendo sem pressa. 

Quando achei que já estava com uma coletânea razoável, e como o desafio inicial tinha dado em nada, enviei os poemas a algumas editoras. Nenhuma demonstrou interesse e tenho a impressão de que minha linguagem não bate com o gosto infantil.

Ou os temas. O fato é que Um menino alado vai ser enterrado vivo. Um menino enterrado.

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