(Eliane Ratier)
Procuro
no ar a moção da palavra
Respiro
o sol
Estilhaços
de brilho
dançam
no ar em miragem
De
repente um aperto
no
esquerdo do peito
Molham-se
os olhos
Soluço
É
ela!
Vem
diáfana e bela
em
vestes fluidas
transparente,fina
frágil
feliz
e cega
fugidia
e certa
A
inspiração é assim
voluntariosa
insubmissa
Tateia
o interno
veludoso,
sanguíneo e cálido
que
goteja belezas
na
turva superfície da alma
Ondas
Círculos
concêntricos
tocam
os limites
transbordam
em poesia
Recolho
os respingos
seres
vivos
de
argênteas e ágeis caudas
Ponho-os
para secar no papel
Vão-se
em vapor
Sobram
as sombras
marcas
indeléveis
Combino-as
pares
e díspares
ao
som da melodia interna
Dou
corda
e
assim nasce
inacabado
e eterno
um
poema
Procuro
no ar a moção da palavra
Respiro
o sol
Estilhaços
de brilho
dançam
no ar em miragem
De
repente um aperto
no
esquerdo do peito
Molham-se
os olhos
Soluço
É
ela!
Vem
diáfana e bela
em
vestes fluidas
transparente,fina
frágil
feliz
e cega
fugidia
e certa
A
inspiração é assim
voluntariosa
insubmissa
Tateia
o interno
veludoso,
sanguíneo e cálido
que
goteja belezas
na
turva superfície da alma
Ondas
Círculos
concêntricos
tocam
os limites
transbordam
em poesia
Recolho
os respingos
seres
vivos
de
argênteas e ágeis caudas
Ponho-os
para secar no papel
Vão-se
em vapor
Sobram
as sombras
marcas
indeléveis
Combino-as
pares
e díspares
ao
som da melodia interna
Dou
corda
e
assim nasce
inacabado
e eterno
um
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