mais que o olho sadio. O cego
guia-se no vazio pela palavra
cênica, passo a passo, sem cortinas.
O cego acalma a tonalidade
da pigmentação, sem pincéis,
escorrendo as tintas entre
dedos da palavra pictórica.
E enxerga ouvindo o silêncio
deixando que tudo se acerque
e venha beber em sua palma.
No cego a luz descansa.
Editora Ar do Tempo
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