AMOR
(Rita Mourão)
Chegou de mansinho,
abriu as porteiras das minhas
várzeas, montanhas
e cheio de manhas se apossou das
minhas propriedades.
Aceito o silêncio, mas sinto
falta daquela agilidade felina
percorrendo minhas pastagens.
Ninguém tem o direito de se
apropriar de mim
e depois me fazer refém de uma
alucinação aguda.
Ainda ouço passos que se
aproximam
porque ausência é uma presença
que transmuda.
E minha saudade é um substantivo
concreto.
Obrigada, amigo, você está sempre presnte em meu coração. Abraço grande, Rita
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