CANTIGAS DE AMIGOS

SHANGRI-LA AO LÉU… OLÁ! 

(Cássio Vasconcelos)

Verte do paraíso um arco-íris verdinho

Ver-te nele é o que falta ao meu ‘ecocarinho’

Juro que aqui não tem patrulha de jura

Nem a violência contra Inocência na rua

A gente pode brincar de trem e dar um rolezinho

Por um Éden onde não reneguem zen-beijinho

Sob ar impoluto, num pulo chegar à lua

Nas estrelas escrever poemas na noite nua

A gente pode posar de passarinho no ninho

No silêncio musical imitar o Beija-flor lindo

Aqui o tempo não voa, não passa

Só o viver para o hoje é relógio na sala

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{Shangri-la ao léu… olá!

O amor ao deus-dará

Quem pensou em ficção no Himalaia

Se perdeu na vera VERDE ÁRIA}

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Adeus ao passado, adeus ao futuro

Mágico será viver contigo o presente absoluto

Adeus, amargura do corpo que envelhece!

Pois o elixir da juventude é da alma que agradece

Daqui desafia o amor o desamor dacolá

Vem ter a paz que o vento deixou pra lá

Tenho certeza que no Horizonte Perdido

Tu sentirás teu coração tangido

Quando vires os suaves espinhos daquém

Não desejarás mais as flores que colhes dalém

Shangri-la te aguarda de braços abertos

Venhas quando o sonho já não te reservar mistérios

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{Shangri-la ao léu… olá!

O amor ao deus-dará

Quem pensou em ficção no Himalaia

Se perdeu na vera VERDE ÁRIA}”

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