segunda-feira, 28 de maio de 2012

A ESPERANÇA POR UM FIO (Fragmento)

O CONFORTO CHEGA PELO FIO

- Mari, eu morro de medo. Meu velho é tudo que eu tenho na vida. É como se eu fosse um galho dele, que saí dele. Só isso. Se ele ...
A ideia, plantada na minha cabeça há uma semana, toma forma quando tento transformar em palavras. Não resisto e caio num choro que dói na caixa do peito, que me faz babar no telefone e que não me permite continuar.
- Artur?!
Não consigo nem ao menos responder.

- Priminho! Você está aí?Artur?! Você está me ouvindo?
Demoro um pouco até conseguir balbuciar um sim, que sai molhado, meio disforme.
- Priminho, você não pode se entregar ao desespero. Vai acabar tudo bem, pode tger certeza. O tio é jovem, é forte, ele se sai dessa. Andei lendo sobre o assunto. Há muitos casos assim. Primo, você não pode perder a esperança. Você tem sua mãe, nós todos aqui de casa, que te amamos muito. Está me ouvindo?
Repito aquele mesmo sim; um pouco mais aliviado, entretanto.

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