O poema que segue está no livro Halma Húmida, de meu amigo Edmar Monteiro Filho, de quem há muito não tenho notícias.
TORRE DE BABEL
Revogados os privilégios
das palmeiras
os privilégios íngremes
dos rochedos
insípidos monarcas
aspiraram a erigir seus tronos
nas alturas
Mas no piano
os dedos empilham as notas
blocos harmônicos
como degraus,
sob castigos de polifonia
A obsessão de construir
monumentos
empenhou séculos do suor dos pobres
Mas as torres de segundos
conjuram lágrimas
gotas do suor dos deuses
as notas sobrepostas
ânsia uníssona
os toques na pedra lisa
(açoites)
Construções soberbas
ousam erguer-se na direção dos céus
TORRE DE BABEL
Revogados os privilégios
das palmeiras
os privilégios íngremes
dos rochedos
insípidos monarcas
aspiraram a erigir seus tronos
nas alturas
Mas no piano
os dedos empilham as notas
blocos harmônicos
como degraus,
sob castigos de polifonia
A obsessão de construir
monumentos
empenhou séculos do suor dos pobres
Mas as torres de segundos
conjuram lágrimas
gotas do suor dos deuses
as notas sobrepostas
ânsia uníssona
os toques na pedra lisa
(açoites)
Construções soberbas
ousam erguer-se na direção dos céus
Amigo Menalton: Muitíssimo grato pela sua gentileza. É mesmo um privilégio figurar nesta página. Está faltando conversa entre a gente, vamos emendar. Grande abraço, amigo, e até já.
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