quarta-feira, 14 de novembro de 2018

CANTIGAS DE AMIGOS

Poema publicado origialmente na Antologia Solidária Barretos.

Carpe Diem

(Luciano Adrade)

Quem vive a falar do amor, sofre por não tê-lo.
Assim como quem vive a orar para Deus, sofre por não conhecê-lo.
Não sofro mais por amor, o guardo com zelo,
E não me demoro com Deus, para não comprometê-lo.

Joguei meus sofrimentos na correnteza do desfiladeiro,
E nos dias presentes dei-me ao amor ambíguo,
Que de hora é amigo, hora amante ferrenho.
Amor é assim, não se abstém.
É complexo de sentimentos, que unidos lhe convém.


É feito de idas e vindas, que aquecido volta no vai e vem,
De pequenas mentiras quando não se detém,
Compreensão, amizade e carinho, quando assim lhe cai bem.
E vendo essas coisas, aprendi a senti-las, nos momentos que cada qual me
quer bem.

E o importante é colher o dia, valorizar o amor que tem.
Não se demorar com Deus, e acabar perdendo o trem.
Vá, e ame quem lhe quer bem.
Colhe os frutos da vida, que no amor, tem a única razão de ir além.
E não deixe de dizer olá para Deus, que lhe amou tanto,
Que te presenteou com o melhor que ele tem.

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