PERSONAGENS
(Ruth do Carmo)
Por caminhos da memória,
você bate portas, pai.
E eu, criança, procuro-te no escuro
das ruas onde tudo já está fechado.
A mão da mãe põe forças em mim,
enquanto te procuramos e é meia-noite.
Era uma vez noites assim...
Hoje há verdades maiores no músculo vermelho.
E talvez alguma espécie de perdão.
Já passou. Já passou...
E já parecemos personagens.
Amo a Poesia de Ruth do Carmo
ResponderExcluirUm sopro de vida
ResponderExcluirUm sopro de vida...
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