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sexta-feira, 8 de março de 2019

EM HOMENAGEM À MULHER

Minhas mulheres 

(Menalton Braff)

Quando levantei, hoje cedo, tive a impressão de que alguma coisa havia de diferente na natureza: as plantas brilhavam mais; o ar me pareceu mais límpido; no céu, umas poucas nuvens brancas, postas ali de enfeite; as pessoas sorriam; o universo era um hino de amor.

Seria difícil de definir o que estava acontecendo, não fosse hoje o dia 8 de março - o Dia da Mulher: a metade mais bela do gênero humano. Então deixei lá fora as plantas, que brilham mais, e o ar, que me pareceu mais límpido, porque eu também me senti melhor e quero prestar minha homenagem às mulheres, às minhas e às de todo mundo.

Foi uma mulher que me deu o seio, por onde sorvi a vida; foi ela que, logo depois, me emprestou o ombro, onde busquei muitas vezes consolo. Foi também uma mulher, se bem que em botão, que me tirou o sono e o apetite, mas que me fez esperar ansiosamente pelo momento de chegar à escola. Foram muitas mulheres que me descortinaram o mundo, com seus mistérios, com suas misérias, com suas equações, definições, com seus concertos e desconcertos, mas sobretudo com sua humanidade. É ainda hoje uma mulher, que me acompanha, me dá coragem, me infunde um imenso desejo de continuar a viver, me enlaça, me abraça e me faz feliz.

Não foi à toa que aquele povo de mercadores tão dado ao pensamento e à reflexão - o povo grego - sempre considerou a Terra uma mulher - a mãe terra; e quando se referia aos produtos com que a natureza nos sustenta, procurava simbolizar isso tudo com deusas, tão mulheres quanto as nossas.
Curvo-me respeitoso, nesta homenagem, ante tanta beleza, graça, delicadeza, sensibilidade - um nome só: Mulher.

sexta-feira, 8 de março de 2013

DIA 8 DE MARÇO

Minhas mulheres

  Quando levantei, hoje cedo, tive a impressão de que alguma coisa havia de diferente na natureza: as plantas brilhavam mais; o ar me pareceu mais límpido; no céu, umas poucas nuvens brancas, postas ali de enfeite; as pessoas sorriam; o universo era um hino de amor. Seria difícil de definir o que estava acontecendo, não fosse hoje o dia 8 de março - o Dia da Mulher: a metade mais bela do gênero humano. Então deixei lá fora as plantas, que brilham mais, e o ar, que me pareceu mais límpido, porque eu também me senti melhor e quero prestar minha homenagem às mulheres, às minhas e às de todo mundo.

  Foi uma mulher que me deu o seio, por onde sorvi a vida; foi ela que, logo depois, me emprestou o ombro, onde busquei muitas vezes consolo. Foi também uma mulher, se bem que em botão, que me tirou o sono e o apetite, mas que me fez esperar ansiosamente pelo momento de chegar à escola. Foram muitas mulheres que me descortinaram o mundo, com seus mistérios, com suas misérias, com suas equações, definições, com seus concertos e desconcertos, mas sobretudo com sua humanidade. É ainda hoje uma mulher, que me acompanha, me dá coragem, me infunde um imenso desejo de continuar a viver, me enlaça, me abraça e me faz feliz.

  Não foi à toa que aquele povo de mercadores tão dado ao pensamento e à reflexão - o povo grego - sempre considerou a Terra uma mulher - a mãe terra; e quando se referia aos produtos com que a natureza nos sustenta, procurava simbolizar isso tudo com deusas, tão mulheres quanto as nossas.

  Curvo-me respeitoso, nesta homenagem, ante tanta beleza, graça, delicadeza, sensibilidade - um nome só: Mulher.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

QUESTÕES DE ESTÉTICA DA LITERATURA (17)

O SISTEMA SEMIÓTICO LITERÁRIO

Linguagem literária vs. linguagem não-literária

Págs. 43 e 44 - "Desde há muitos séculos que se tem procurado, com variável consciência teórica dos problemas em análise e com a utilização de heterogénea utensilagem conceptual, fundamentar a distinção entre literatura e não-literatura, entre textos literários e não-literários, através da delimitação e da caracterização de uma linguagem literária contraposta à linguagem não-literária (ou, noutra perspectiva, às linguagens não-literárias).

De acordo com uma teoria pitagórica tardia, existem duas modalidades de expressão: uma, a mais corrente, apresenta-se 'nua' , desprovida de figuras e de quaisquer recursos técnico-estilísticos; a outra, pelo contrário, caracteriza-se
pelo ornato, pelo vocabulário escolhido e pelo sábio uso dos tropos. A primeira corresponde a uma linguagem não-artística, não lietrária; a segunda, em contrapoartida, a uma linguagem artística, literária.

quinta-feira, 8 de março de 2012

8 DE MARÇO


Mulher





         Quando levantei, hoje cedo, tive a impressão de que alguma coisa havia de diferente na natureza: as plantas brilhavam mais; o ar me pareceu mais límpido; no céu, umas poucas nuvens brancas, que ali foram postas à guisa de enfeite; as pessoas sorriam; o universo era um hino de amor. Seria difícil de definir o que estava acontecendo, não fosse hoje o dia 8 de março - o Dia da Mulher: a metade mais bela do gênero humano. Então deixei lá fora as plantas, que brilham mais, e o ar, que me pareceu mais límpido, porque eu também me senti melhor e quero prestar minha homenagem às mulheres, às minhas e às de todo mundo.