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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

UM FINAL

Meu romance juvenil tem um final aberto, o que provoca a indignação de muitos jovens acostumados com tudo pronto, espaços todos fechados. Essa indignação estava entre os efeitos pretendidos.

Pois bem, uma série (9º ano) da Escola Época-Positivo, de Serrana, leu o livro, e por proposta da professora Ana Paula, quem não estivesse satisfeito com o final que criasse um. A Natália Urenha, uma das alunas, com vocação para narradora, como verão, me mandou seu final, que segue abaixo.


O abrir de olhos
Peguei o gol mesmo, o caminho era curto, acredito que não terá polícia no caminho e segui até a rodoviária. Minha mãe entrou sorrindo no gol, nem uma daquelas broncas ela me deu. No caminho, foi logo dizendo:

- Artur, vamos a São Paulo nesse final de semana, seu pai vai começar a fisioterapia semana que vem, o médico fará alguns exames nele essa semana e disse que seria bom uma visita e nas seções da fisioterapia seria necessária nossa presença.
Não conseguia dar uma resposta a minha mãe, eu apenas sorria. O suor escorria na minha testa e me incomodava um pouco, todos aqueles pensamentos e o suor frio iam parando depois de receber a notícia, não estava acreditando, Eu ia ver meu pai, cara ! só consegui dizer:


-Claro, mãe, claro.