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terça-feira, 24 de junho de 2014

O CASARÃO GANHA RESENHA DE VALDEMIR PIRES NO SKOOB


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Sobrevivendo à casa

Por Valdemir Pires

Em O Casarão da Rua do Rosário, as inexoráveis marcas do tempo sobre as coisas, sobre as pessoas e sobre os relacionamento são pintadas por Menalton Braff com cores de tristeza, mas com nuances que fogem ao sombrio, marcando a memória com sabores de vitória sobre as adversidades — embora sejam, com frequência, percebidas, a posteriori, como vitórias de Pirro.

A ânsia de viver, que encontra acolhida para além do portão pesado do casarão controlado pelas tias solteironas e carolas (Benvinda, a terrível; Amélia, Ivone e Joana, as submissas), é contida, freada, cerceada pelas paredes carregadas de falsa tradição e poder do imóvel decadente, ameaçado pelos edifícios de um novo tempo.

domingo, 26 de maio de 2013

O CASARÃO RESENHADO NO BLOG QUATERNUS


O Casarão da Rua do Rosário, de Menalton Braff, pela Bertrand Brasil, 2012, 344 páginas
Publicado; 03/11/2012 | Autor: Valdemir Pires


Em O Casarão da Rua do Rosário, as inexoráveis marcas do tempo sobre as coisas, sobre as pessoas e sobre os relacionamento são pintadas por Menalton Braff com cores de tristeza, mas com nuances que fogem ao sombrio, marcando a memória com sabores de vitória sobre as adversidades — embora sejam, com frequência, percebidas, a posteriori, como vitórias de Pirro.

A ânsia de viver, que encontra acolhida para além do portão pesado do casarão controlado pelas tias solteironas e carolas (Benvinda, a terrível; Amélia, Ivone e Joana, as submissas), é contida, freada, cerceada pelas paredes carregadas de falsa tradição e poder do imóvel decadente, ameaçado pelos edifícios de um novo tempo.

sábado, 3 de novembro de 2012

VALDEMIR PIRES RESENHA O CASARÃO


O Casarão da Rua do Rosário, de Menalton Braff, pela Bertrand Brasil, 2012, 344 páginas

Publicado; 03/11/2012 | Autor: Valdemir Pires | Filed under: 04. mouse de biblioteca (resenhas curtas)



Em O Casarão da Rua do Rosário, as inexoráveis marcas do tempo sobre as coisas, sobre as pessoas e sobre os relacionamento são pintadas por Menalton Braff com cores de tristeza, mas com nuances que fogem ao sombrio, marcando a memória com sabores de vitória sobre as adversidades — embora sejam, com frequência, percebidas, a posteriori, como vitórias de Pirro.

A ânsia de viver, que encontra acolhida para além do portão pesado do casarão controlado pelas tias solteironas e carolas (Benvinda, a terrível; Amélia, Ivone e Joana, as submissas), é contida, freada, cerceada pelas paredes carregadas de falsa tradição e poder do imóvel decadente, ameaçado pelos edifícios de um novo tempo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Resenha Tapete de silêncio

Tapete de silêncio, de Menalton Braff, pela Global Editora


“…palavra tem asa e dissimulação.” Osório sabe. Dita, voa logo e voa longe, ninguém segura. Só se prende da boca para dentro, ainda pensamento. E não raro serve para esconder o que se pensa – engodo. Em vilarejo, palavra é explosivo, rastilho de pólvora: ah, se caem nos ouvidos das beatas:
“As beatas ajudam o padre a distribuir quotas de inferno.” As palavras, não ditas, também formam aquele “tapete de silêncio” sob o qual repousam o que é sabido, mas proibido, a bem da convivência.
O padre, síndico da palavra de Deus: açoite contra pecadores. Também o depositário das palavras dos homens, colhidas sob a condição de segredo. O padre é o que tudo sabe. Sua proximidade dos que tudo podem, quase natural. Nas mãos de poucos, que tudo sabem, tudo podem e tudo julgam – valendo os seus próprios valores, o vilarejo faz juz ao nome: Pouso do Sossego.