Menalton Braff vence Prêmio Machado de Assis de melhor romance
Concurso da Biblioteca Nacional ainda destacou obras de Jarid Arraes (Conto), Adriana Falcão (Infantil) e Maria Fernanda Elias Maglio (Poesia); vencedores recebem R$ 30 mil(28/11/20)
A Biblioteca Nacional divulgou os vencedores de seu prêmio literário. Cada um vai receber R$ 30 mil. O gaúcho Menalton Braff ganhou o prêmio Machado de Assis da categoria romance por Além do rio dos sinos (Reformatório).
Ao site da Biblioteca Nacional, o escritor, que vive há 50 anos no interior de São Paulo, disse que ao receber a notícia chorou e, após o impacto, iria “encher a cara de vinho”.
“É uma emoção muito grande, tinha pouca esperança porque vi que nomes conhecidos estavam inscritos. Pensei logo que ia perder para alguém muito bom. Agora, parei de trabalhar e vou encher a cara de vinho.”
Já a cordelista e poeta cearense Jarid Arraes venceu na categoria de Contos por Redemoinho em dia quente (Alfaguara). Na Poesia, Maria Fernanda Elias Maglio, autora de 179. Resistência (Patuá), foi a escolhida.
Entre os livros infantis, Adriana Falcão venceu com Lá dentro tem coisa (Salamandra). Já o melhor juvenil foi Um lençol de infinitos fios (Gaivota), de Susana Ramos Ventura.
A melhor tradução foi a de As flores do mal (Penguin), do francês Charles Baudelaire, feita por Júlio Castañon Guimarães.
O prêmio deste ano foi marcado por muita confusão e reclamação de autores e editoras pelo que consideraram excesso de burocracia da organização da BN. Muitas obras foram desclassificadas, mas após recurso, o número de livros habilitados a concorrer saltou de 512 para 1.151, em um total de 1.376 obras inscritas.
Veja alguns dos vencedores do prêmio:
ROMANCE
Além do rio dos sinos (Reformatório), de Menalton Braff
CONTOS
Redemoinho em dia quente (Alfaguara), de Jarid Arraes
POESIA
179. Resistência (Patuá), de Maria Fernanda Elias Maglio
INFANTIL
Lá dentro tem coisa (Salamandra), de Adriana Falcão
JUVENIL
Um lençol de infinitos fios (Gaivota), de Susana Ramos Ventura
TRADUÇÃO
As flores do mal (Penguin), do francês Charles Baudelaire, feita por Júlio Castañon Guimarães