segunda-feira, 30 de novembro de 2020

RASCUNHO REGISTRA PREMIAÇÃO DE MENALTON


O jornal rascunho registra premiação de ALÉM DO RIO DOS SINOS em texto que reproduzimos a seguir.

Menalton Braff vence Prêmio Machado de Assis de melhor romance

Concurso da Biblioteca Nacional ainda destacou obras de Jarid Arraes (Conto), Adriana Falcão (Infantil) e Maria Fernanda Elias Maglio (Poesia); vencedores recebem R$ 30 mil


(28/11/20)

A Biblioteca Nacional divulgou os vencedores de seu prêmio literário. Cada um vai receber R$ 30 mil. O gaúcho Menalton Braff ganhou o prêmio Machado de Assis da categoria romance por Além do rio dos sinos (Reformatório).

Ao site da Biblioteca Nacional, o escritor, que vive há 50 anos no interior de São Paulo, disse que ao receber a notícia chorou e, após o impacto, iria “encher a cara de vinho”.

“É uma emoção muito grande, tinha pouca esperança porque vi que nomes conhecidos estavam inscritos. Pensei logo que ia perder para alguém muito bom. Agora, parei de trabalhar e vou encher a cara de vinho.”

Já a cordelista e poeta cearense Jarid Arraes venceu na categoria de Contos por Redemoinho em dia quente (Alfaguara). Na Poesia, Maria Fernanda Elias Maglio, autora de 179. Resistência (Patuá), foi a escolhida.

Entre os livros infantis, Adriana Falcão venceu com Lá dentro tem coisa (Salamandra). Já o melhor juvenil foi Um lençol de infinitos fios (Gaivota), de Susana Ramos Ventura.

A melhor tradução foi a de As flores do mal (Penguin), do francês Charles Baudelaire, feita por Júlio Castañon Guimarães.

O prêmio deste ano foi marcado por muita confusão e reclamação de autores e editoras pelo que consideraram excesso de burocracia da organização da BN. Muitas obras foram desclassificadas, mas após recurso, o número de livros habilitados a concorrer saltou de 512 para 1.151, em um total de 1.376 obras inscritas.

Veja alguns dos vencedores do prêmio:

ROMANCE
Além do rio dos sinos (Reformatório), de Menalton Braff

CONTOS
Redemoinho em dia quente (Alfaguara), de Jarid Arraes

POESIA
179. Resistência (Patuá), de Maria Fernanda Elias Maglio

INFANTIL
Lá dentro tem coisa (Salamandra), de Adriana Falcão

JUVENIL
Um lençol de infinitos fios (Gaivota), de Susana Ramos Ventura

TRADUÇÃO
As flores do mal (Penguin), do francês Charles Baudelaire, feita por Júlio Castañon Guimarães

MENALTON CONQUISTA O PRÊMIO MACHADO DE ASSIS

O romance "Além do Rio dos Sinos", lançado este ano pela Editora Reformatório,  deu ao escritor Menalton Braff o prêmio Machado de Assis, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional ao vencedor da categoria romance. 

"Além do Rio dos Sinos" é o 26º livro de Menalton Braff e conta a história de uma família do Rio Grande do Sul que foi morar no alto de um morro, no Vale do Rio dos Sinos, abandonados, quase sem contato com o mundo.

O Prêmio Literário Biblioteca Nacional é um dos mais importantes do país e foi criado em 1994 e premia anualmente, autores, tradutores e projetistas gráficos brasileiros. Outros sete prêmios foram concedidos nas categorias contos, poesias, traduções, ensaios sociais e literários e obras voltadas às literaturas infantil e juvenil. Conheça os outros vencedores:

I. CATEGORIA CONTO – PRÊMIO CLARICE LISPECTOR  - "Redemoinho em dia quente", de Jarid Arraes; Editora Alfaguara.

II. CATEGORIA ENSAIO LITERÁRIO – PRÊMIO MÁRIO DE ANDRADE - " Agudezas seiscentistas e outros ensaios", de João Adolfo Hansen; Cilaine Alves Cunha e Mayra Laudanna (orgs.); Editora da Universidade de São Paulo.

III. CATEGORIA ENSAIO SOCIAL – PRÊMIO SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA - "De quem é o comando?: O desafio de governar uma prisão no Brasil", de Eduardo Matos de Alencar; Editora Record.

IV. CATEGORIA LITERATURA INFANTIL– PRÊMIO SYLVIA ORTHOF - "Lá dentro tem coisa, 
de Adriana Falcão; Editora Salamandra.


V. CATEGORIA LITERATURA JUVENIL – PRÊMIO GLÓRIA PONDÉ - "Um lençol de infinitos fios", de Susana Ramos Ventura; Editora Gaivota.

VI. CATEGORIA POESIA – PRÊMIO ALPHONSUS DE GUIMARAENS - "179.Resistência", 
de Maria Fernanda Elias Maglio; Editora Patuá.

VII. CATEGORIA ROMANCE – PRÊMIO MACHADO DE ASSIS - "Além do Rio dos Sinos", 
de Menalton Braff; 
Editora Reformatório.

VIII. CATEGORIA TRADUÇÃO – PRÊMIO PAULO RÓNAI - "As flores do mal, de Charles Baudelaire", traduzida por Júlio Castañon Guimarães; Editora Penguin Classics Companhia das Letras.

Para mais informações, acesse o site da Biblioteca Nacional

sábado, 28 de novembro de 2020

RETALHOS 2020 - CASTELO DE AREIA

RETALHOS 2020 é uma série de vídeos gravados por Menalton Braff para apresentar os seus 26 livros já publicados (existem inúmeros outros ainda inéditos). A obra que Menalton apresenta hoje é "Castelo de Areia", lançado em 2015, pela Editora Moderna.



sábado, 21 de novembro de 2020

RETALHOS 2020 - COPO VAZIO

RETALHOS 2020 é uma série de vídeos gravados por Menalton Braff para apresentar os seus 26 livros já publicados (existem inúmeros outros ainda inéditos). A obra que Menalton apresenta hoje é "Copo vazio", lançado em 2010, pela FTD.


sábado, 14 de novembro de 2020

RETALHOS 2020 - CASTELOS DE PAPEL

RETALHOS 2020 é uma série de vídeos gravados por Menalton Braff para apresentar os seus 26 livros já publicados (existem inúmeros outros ainda inéditos). A obra que Menalton apresenta hoje é "Castelos de papel", lançado em 2002, pela Nova Fronteira.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

'UM PENSAMENTO' TERÁ ENCADERNAÇÃO MANUAL

O livro conta a história de Duque - um cachorro que ganhou sua casinha e, em suas páginas centrais, essa
casinha será apresentada às crianças de forma tridimensional.

A edição de UM PENSAMENTO está sendo cuidadosamente preparada pela  Editora PinCéu, que caprichou nos detalhes. A capa será de papel reciclado e o livro terá encadernação manual. 

Quem tiver intenção de adquirir o livro, deve ficar de olho porque a edição será de apenas 200 exemplares. O custo de cada exemplar será de R$63.

A PinCéu  nasceu em plena pandemia, e está de vento em popa. A editora  tem direção de dois veteranos no universo editorial: a ilustradora Semíramis Paterno e o poeta Lincoln Campos de Carvalho. 


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

CANTIGAS DE AMIGOS

É ASSIM QUE PEGA

(Cláudio Willer)

2*

O poema que deixei de escrever em 1965:

As ruas são de ácido e os túneis estão em chamas
O pé é lisérgico
A mão é um mantra
As Índias Ocidentais ficam logo aí, basta dobrar a esquina
- nós somos as Índias Ocidentais

E eu também já escrevi assim:

sábado do continente imerso

domingo da cidade que respira
segunda-feira da poesia que me toca
terça do mundo que recomeça
quarta para ler um poema com ênfase
quinta do sono azul
sexta da sabedoria
sábado: todas as cores
da rapidez
da vertigem


*  Para ler a parte 1, ma 1, clique aqui