Abril passou e nosso grupo escolheu, para a leitura de maio, o romance Sinfonia Pastoral, de André Gide. Devo começar a leitura ainda hoje.
Para encerrar Molloy, de Samuel Beckett, um último comentário.
A segunda parte do livro tem como narrador protagonista Moran, um agente que não dá notícia de que tipo de agente ele é, mas recebe a incumbência de investigar Molloy, que fica em outro país. Partem ele e o filho a pé pelas estradas da Europa rumo ao lugar suposto onde está o futuro investigado. No caminho, Moran se questiona o tempo todo que tipo de investigação deverá fazer. Qual o sentido de sua investigação.
Chegando a Ballyba, suposto lugar onde vive Molloy, Moran é abandonado pelo filho, que leva a bicicleta, seu casaco, toda sua mochila e quase todo o dinheiro do pai.
Depois de muitas dificuldades, é encontrado por um mensageiro que lhe transmite ordens para voltar à sua casa, o que ele faz imediatamente. São semanas e semanas de caminhada, curtindo verão e os rigores do inverno. Nesta segunda parte, com um discurso muito mais bem estruturado, o texto pode lembrar O Castelo, de Kafka, uma das influências de Beckett.
As ações, tanto de Molloy, que o tempo todo procura a mãe, quanto de Moran, que viaja toda segunda parte para fazer uma investigação da qual não sabe nada, revelam a falta de sentido da vida, que não pode ser explicada.
A leitura de Molloy é uma aventura estética da obra de um escritor que tinha na ruptura com a tradição seu principal traço característico.
Para encerrar Molloy, de Samuel Beckett, um último comentário.
A segunda parte do livro tem como narrador protagonista Moran, um agente que não dá notícia de que tipo de agente ele é, mas recebe a incumbência de investigar Molloy, que fica em outro país. Partem ele e o filho a pé pelas estradas da Europa rumo ao lugar suposto onde está o futuro investigado. No caminho, Moran se questiona o tempo todo que tipo de investigação deverá fazer. Qual o sentido de sua investigação.
Chegando a Ballyba, suposto lugar onde vive Molloy, Moran é abandonado pelo filho, que leva a bicicleta, seu casaco, toda sua mochila e quase todo o dinheiro do pai.
Depois de muitas dificuldades, é encontrado por um mensageiro que lhe transmite ordens para voltar à sua casa, o que ele faz imediatamente. São semanas e semanas de caminhada, curtindo verão e os rigores do inverno. Nesta segunda parte, com um discurso muito mais bem estruturado, o texto pode lembrar O Castelo, de Kafka, uma das influências de Beckett.
As ações, tanto de Molloy, que o tempo todo procura a mãe, quanto de Moran, que viaja toda segunda parte para fazer uma investigação da qual não sabe nada, revelam a falta de sentido da vida, que não pode ser explicada.
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