Chegamos ao décimo primeiro fragmento do texto "O Instinto de Nacionalidade – Notícia da atual literatura brasileira", de Machado de Assis.
Por considera-lo fundamental para a formação de todo escritor, Menalton Braff decidiu publicá-lo aqui no blog.
Com o fim de facilitar a leitura, dividimos o texto em pequenos fragmentos que postamos às terças-feiras. Quem perdeu os dez primeiros pode recuperá-los a seguir:
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4
Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8
Fragmento 9 Fragmento 10
FRAGMENTO 11
Naturalmente exige da parte do escritor dotes não vulgares de observação, que, ainda em literaturas mais adiantadas, não andam a rodo nem são a partilha do maior número. As tendências morais do romance brasileiro são geralmente boas. Nem todos eles serão de princípio a fim irrepreensíveis; alguma coisa haverá que uma crítica austera poderia apontar e corrigir. Mas o tom geral é bom. Os livros de certa escola francesa, ainda que muito lidos entre nós, não contaminaram a literatura brasileira, nem sinto nela tendências para adotar as suas doutrinas, o que é já notável mérito. As obras de que falo, foram aqui bem-vindas e festejadas, como hóspedes, mas não se aliaram à família nem tomaram o governo da casa. Os nomes que principalmente seduzem a nossa mocidade são os do período romântico; os escritores que se vão buscar para fazer comparações com os nossos, — porque há aqui muito amor a essas comparações — são ainda aqueles com que o nosso espírito se educou, os Vítor Hugos, os Gautiers, os Mussets, os Gozlans, os Nervals. P11
Por considera-lo fundamental para a formação de todo escritor, Menalton Braff decidiu publicá-lo aqui no blog.
Com o fim de facilitar a leitura, dividimos o texto em pequenos fragmentos que postamos às terças-feiras. Quem perdeu os dez primeiros pode recuperá-los a seguir:
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4
Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8
Fragmento 9 Fragmento 10
FRAGMENTO 11
Naturalmente exige da parte do escritor dotes não vulgares de observação, que, ainda em literaturas mais adiantadas, não andam a rodo nem são a partilha do maior número. As tendências morais do romance brasileiro são geralmente boas. Nem todos eles serão de princípio a fim irrepreensíveis; alguma coisa haverá que uma crítica austera poderia apontar e corrigir. Mas o tom geral é bom. Os livros de certa escola francesa, ainda que muito lidos entre nós, não contaminaram a literatura brasileira, nem sinto nela tendências para adotar as suas doutrinas, o que é já notável mérito. As obras de que falo, foram aqui bem-vindas e festejadas, como hóspedes, mas não se aliaram à família nem tomaram o governo da casa. Os nomes que principalmente seduzem a nossa mocidade são os do período romântico; os escritores que se vão buscar para fazer comparações com os nossos, — porque há aqui muito amor a essas comparações — são ainda aqueles com que o nosso espírito se educou, os Vítor Hugos, os Gautiers, os Mussets, os Gozlans, os Nervals. P11
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