terça-feira, 17 de setembro de 2019

INSTINTO DE NACIONALIDADE

No último mês de junho, Menalton decidiu postar aqui no blog a obra "O Instinto de Nacionalidade – Notícia da atual literatura brasileira", de Machado de Assis. O que o motivou foi o fato de considerar esse livro fundamental para a formação de todo escritor.

Com o fim de facilitar a leitura, dividimos o texto em pequenos fragmentos que postamos às terças-feiras. 

Hoje chegamos ao décimo quarto fragmento.  Quem perdeu os treze primeiros pode recuperá-los a seguir:

Fragmento 1  Fragmento 2  Fragmento 3  Fragmento 4 Fragmento 5  Fragmento 6  Fragmento 7  Fragmento 8 Fragmento 9  Fragmento 10  Fragmento 11  Fragmento 12  Fragmento 13


FRAGMENTO 14

Os que sobreviveram calaram as liras; e se uns voltaram as suas atenções para outro gênero literário, como Bernardo Guimarães, outros vivem dos louros colhidos, se é que não preparamobras de maior tomo, como se diz de Varela, poeta que já pertence ao decênio de 1860 a1870. Neste último prazo outras vocações apareceram e numerosas, e basta citar um Crespo, um Serra, um Trajano, um Gentil-Homem de Almeida Braga, um Castro Alves, um Luís Guimarães, um Rosendo Moniz, um Carlos Ferreira, um Lúcio de Mendonça, e tantos mais, para mostrar que a poesia contemporânea pode dar muita coisa; se algum destes, como Castro Alves, pertence à eternidade, seus versos podem servir e servem de incentivo às vocações nascentes. Competindo-me dizer o que acho da atual poesia, atenho-me só aos poetas de recentíssima data, melhor direi a uma escola agora dominante, cujos defeitos me parecem graves, cujos dotes — valiosos, e que poderá dar muito de si, no caso de adotar a necessária emenda. P14

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