
Com o fim de facilitar a leitura, dividimos o texto em pequenos fragmentos que postamos às terças-feiras.
Hoje chegamos ao décimo quarto fragmento. Quem perdeu os treze primeiros pode recuperá-los a seguir:
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4 Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8 Fragmento 9 Fragmento 10 Fragmento 11 Fragmento 12 Fragmento 13
FRAGMENTO 14
Os que sobreviveram calaram as liras; e se uns voltaram as suas atenções para outro gênero literário, como Bernardo Guimarães, outros vivem dos louros colhidos, se é que não preparamobras de maior tomo, como se diz de Varela, poeta que já pertence ao decênio de 1860 a1870. Neste último prazo outras vocações apareceram e numerosas, e basta citar um Crespo, um Serra, um Trajano, um Gentil-Homem de Almeida Braga, um Castro Alves, um Luís Guimarães, um Rosendo Moniz, um Carlos Ferreira, um Lúcio de Mendonça, e tantos mais, para mostrar que a poesia contemporânea pode dar muita coisa; se algum destes, como Castro Alves, pertence à eternidade, seus versos podem servir e servem de incentivo às vocações nascentes. Competindo-me dizer o que acho da atual poesia, atenho-me só aos poetas de recentíssima data, melhor direi a uma escola agora dominante, cujos defeitos me parecem graves, cujos dotes — valiosos, e que poderá dar muito de si, no caso de adotar a necessária emenda. P14
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