
O texto começou a ser postado, em fragmentos, no dia 18 de junho. Menalton decidiu fazer a publicação por considerar esse livro fundamental para a formação dos escritores.
Se por acaso o assunto te interessa e você perdeu os fragmentos anteriores, não se preocupe. A seguir estão os links de acesso cada um deles para que você possa recuperá-los facilmente.
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4 Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8 Fragmento 9 Fragmento 10 Fragmento 11 Fragmento 12 Fragmento 13
Fragmento 14
FRAGMENTO 15
Não faltam à nossa atual poesia fogo nem estro. Os versos publicados são geralmente ardentes e trazem o cunho da inspiração. Não insisto na cor local; como acima disse, todas as formas a revelam com mais ou menos brilhante resultado; bastando-me citar neste caso as outras duas recentes obras, as Miniaturas de Gonçalves Crespo e os Quadros de J. Serra, versos estremados dos defeitos que vou assinalar. Acrescentarei que também não falta à poesia atual o sentimento da harmonia exterior. Que precisa ela então? Em que peca a geração presente? Falta-lhe um pouco mais de correção e gosto; peca na intrepidez às vezes da expressão, na impropriedade das imagens na obscuridade do pensamento. A imaginação, que há deveras, não raro desvaira e se perde, chegando à obscuridade, à hipérbole, quando apenas buscava a novidade e a grandeza. Isto na alta poesia lírica, — na ode, diria eu, se ainda subsistisse a antiga poética; na poesia íntima e elegíaca encontram-se os mesmos Defeitos, e mais um amaneirado no dizer e no sentir, o que tudo mostra na poesia contemporânea grave doença, que é força combater. Bem sei que as cenas majestosas da natureza americana exigem do poeta imagens e expressões adequadas. P15
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