Hoje chegamos ao 19° fragmento do texto "O Instinto de Nacionalidade – Notícia da atual literatura brasileira", de Machado de Assis", texto que Menalton considera imprescindível à formação do escritor.
As postagens começaram a ser feitas em junho último, com periodicidade semanal. Caso você tenha perdido os fragmentos anteriores, não se preocupe. A seguir estão os links de acesso cada um deles para que você possa recuperá-los facilmente.
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4 Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8 Fragmento 9 Fragmento 10 Fragmento 11 Fragmento 12 Fragmento 13
Fragmento 14 Fragmento 15 Fragmento 16 Fragmento 17 Fragmento 18
FRAGMENTO 19
Esta parte pode reduzir-se a uma linha de reticência. Não há atualmente teatro brasileiro, nenhuma peça nacional se escreve, raríssima peça nacional se representa. As cenas teatrais deste país viveram sempre de traduções, o que não quer dizer que não admitissem alguma obra nacional quando aparecia. Hoje, que o gosto público tocou o último grau da decadência e perversão, nenhuma esperança teria quem se sentisse com vocação para compor obras severas de arte. Quem lhas receberia, se o que domina é a cantiga burlesca ou obscena, o cancã, a mágica aparatosa, tudo o que fala aos sentidos e aos instintos inferiores?
As postagens começaram a ser feitas em junho último, com periodicidade semanal. Caso você tenha perdido os fragmentos anteriores, não se preocupe. A seguir estão os links de acesso cada um deles para que você possa recuperá-los facilmente.
Fragmento 1 Fragmento 2 Fragmento 3 Fragmento 4 Fragmento 5 Fragmento 6 Fragmento 7 Fragmento 8 Fragmento 9 Fragmento 10 Fragmento 11 Fragmento 12 Fragmento 13
Fragmento 14 Fragmento 15 Fragmento 16 Fragmento 17 Fragmento 18
FRAGMENTO 19
O Teatro
Esta parte pode reduzir-se a uma linha de reticência. Não há atualmente teatro brasileiro, nenhuma peça nacional se escreve, raríssima peça nacional se representa. As cenas teatrais deste país viveram sempre de traduções, o que não quer dizer que não admitissem alguma obra nacional quando aparecia. Hoje, que o gosto público tocou o último grau da decadência e perversão, nenhuma esperança teria quem se sentisse com vocação para compor obras severas de arte. Quem lhas receberia, se o que domina é a cantiga burlesca ou obscena, o cancã, a mágica aparatosa, tudo o que fala aos sentidos e aos instintos inferiores?
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