terça-feira, 5 de novembro de 2019

INSTINTO DE NACIONALIDADE

Faltam apenas duas postagens para encerramos o texto "O Instinto de Nacionalidade – Notícia da atual literatura brasileira", de Machado de Assis", que Menalton considera imprescindível à formação do escritor.

As postagens começaram a ser feitas em junho último, com periodicidade semanal. Caso você tenha perdido os fragmentos anteriores, não se preocupe. A seguir estão os links de acesso cada um deles para que você possa recuperá-los facilmente.

Fragmento 1  Fragmento 2  Fragmento 3  Fragmento 4 Fragmento 5  Fragmento 6  Fragmento 7  Fragmento 8 Fragmento 9  Fragmento 10  Fragmento 11  Fragmento 12  Fragmento 13  
Fragmento 14  Fragmento 15 Fragmento 16 Fragmento 17 Fragmento 18
Fragmento 19 Fragmento 20


FRAGMENTO 21

A Língua

Entre os muitos méritos dos nossos livros nem sempre figura o da pureza da linguagem. Não é raro ver intercalado em bom estilo os solecismos da linguagem comum, defeito grave, a que se junta o da excessiva influência da língua francesa. Este ponto é objeto de divergência entre os nossos escritores. Divergência digo, porque, se alguns caem naqueles defeitos por ignorância ou preguiça, outros há que os adotam por princípio, ou antes por uma exageração de princípio.

Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.


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